Requer o nosso amigo que escrevamos,
Utilizando as mãos como instrumentos.
Não quer que se lhe passem pensamentos
E permanece à espera de seus amos.
Mas, quando lhe ditamos como os ventos
Que chegam p’ro balanço dos tais ramos,
Esquece a pretensão de seus reclamos
E apanha a transcrição dos sentimentos.
É puro o bom amigo na estrutura
Que dá ao nosso verso, já de ouvido,
Elaborando a trova com segura
Disposição dos metros, no sentido
Que a comunicação simples se apura,
Para informar que a rima não divido.
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