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Artigos-->LEIS PARA NÃO SEREM CUMPRIDAS -- 29/08/2008 - 21:29 (Ésquilo Dacappo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
LEIS PARA NÃO SER CUMPRIDAS

Por Ésquilo Dacappo

LEI SECA:



Etilômetros (apelidado de bafômetros) adquiridos para monitorar e coibir o uso de bebidas alcoólicas pelos condutores de veículos automotivos.

O DETRAN/RJ doou a PMRJ 600 aparelhos descartáveis ao preço de R$ 7,50 cada e a própria PMRJ ficou de adquirir outros 600 pelos próprios cofres.

Não tomei conhecimento de quanto foi investido pelo Governo nesta empreitada. Calculo que não conseguiria pagar esta compra com um ano do meu salário.

O problema é com a aplicação de algumas Leis por parte das autoridades.

Em Marília/ SP, por exemplo, um policial deteve o carro do meu amigo (fulano de tal) e exigiu os procedimentos de praxe: Documentos, estado do veículo e acessórios obrigatórios, etc. Após isto, ordenou: - Sopra aqui o “cagüetômetro”! Meu amigo, prontamente obedeceu. A autoridade olhou bem de perto o visor do aparelho. Depois afastou-o bem e fez uma careta exclamando: Cara! Tu tá com um bafo de onça do cacete! O medidor quase endoideceu.

Nisso, chegou uma outra patrulha com um oficial que, imediatamente, deu um “cachação” na cabeça do subalterno, tomando-lhe o aparelho da mão e dizendo: - “Tá maluco, “fulano”? Além de trabalhar chumbado, ainda tá usando um bafômetro pirata!!!

Pois é! Tem policial aí que, para “colaborar com a corporação”, anda comprando aparelhos importados “MADE IN PARAGUAI”. Exemplo que é bom, nada! O representante da Lei estava mais bêbado que peru em véspera de natal.

O fato é que estamos entregues a sorte de encontrarmos nas ruas, policiais de boa índole, honestos e cumpridores da Lei. Coisa rara hoje em dia!





LINHA COM CEROL



Acompanhando os noticiários a gente vê o número de acidentes (alguns fatais) provocados pelo uso de cerol na linha de pipas. É uma tradição bem antiga o uso deste recurso na brincadeira. O objetivo claro (e inocente) é o de cortar a linha da outra pipa. Mas, infelizmente, ocorre o risco de, ao ser cortada, a linha arria em algum lugar. Não há como prever, estando em área urbana, se ela (a linha) estará no trajeto de um ciclista ou motociclista imprevidente.

Os Governos propuseram recentemente uma Lei que puniria o(s) pai(s) ou responsável(is) pelo menor infrator.

Será que alguém já bolou um “RASTREADOR DE PIPEIROS, PAIS E/OU RESPONSÁVEIS”?

Ora, bolas! Quando alguém está soltando pipa, está muito distante para ser localizado e responder por alguma tragédia provocada pelo seu brinquedo.

A questão é cultural! Quando começou a moda de soltar pipa, as ruas não tinham o movimento de hoje. Instituíram, à época, que o “legal” era cortar a pipa do outro. Daí adveio o CEROL.

A imposição atual de não usar o cerol contraria o que se entende por: “o melhor da brincadeira”. E a sugestão de que a linha sem cerol seria mais segura é, no mínimo, infantil pois, normalmente a linha utilizada nesses casos é a número 10, caracterizada por ser grossa e forte o suficiente para suportar a pressão do vento na pipa. Isso indica que, mesmo sem cerol, essa linha pode provocar sérias lesões nas situações mais comuns. Por outro lado, se desestimulassem (e não proibissem) o uso não só do cerol mas, da própria pipa, criando uma alternativa (quem sabe a pipa virtual ou eletrônica, movida a controle remoto), afinal, estamos na era da informática!!!



BALÕES



Desde que o padre Bartolomeu de Gusmão em 1709, teve a idéia de jerico de soltar um balão (obviamente, com outros objetivos) que os nativos adotaram esta prática, especialmente nas festas juninas, julinas, copas e clássicos futibolísticos, datas comemorativas, etc.

Tal como era esperado, com o crescimento das urbes e o aumento dos parques industriais, refinarias de petróleo, etc, os riscos acompanharam proporcionalmente esses aumentos.

Daí que, as autoridades acharam por bem criar uma lei PROIBINDO a prática.

Muito certo! Mas, e daí?

Os balões continuam subindo e tomando os rumos que os ventos lhes impõem. Se a polícia chegar ao provável local de onde se originou o evento, vão encontrar uma multidão (grande ou pequena) de inocentes e distraídos observadores que nada têm a ver com a construção ou decolagem do artefato.

Por outro lado há, na maioria das vezes, uma “cangalha” levada pelo balão, composta de quilos e quilos de explosivos e outros fogos de efeito luminoso, certamente mais perigosos que o próprio balão.

O fato é que o material para a confecção de balões é facilmente encontrado e, isoladamente, não oferece risco e, tão pouco, o fornecedor, na loja, tem como detectar o objetivo da compra.

O mesmo não ocorre com os fogos de artifício. As casas que os vendem (e são muitas), na maioria das vezes, não têm a fiscalização que deveriam. Vendem, indiscriminadamente a quem os paga.

Há inúmeros e históricos casos de gravíssimos acidentes provocados pelo uso de fogos de artifício. Adultos e crianças mutilados ou feridos com queimaduras graves ou não. Minimamente, o incômodo de ser surpreendido pelo estrondo na madrugada silenciosa, durante o sono, pelo inconseqüente que, por brincadeira, joga o artefato no quintal da casa alheia. (!!!)

Há Leis nesse país que são “para inglês ver” e outras para nutrir os bolsos de algumas autoridades em exercício.

Tenho o dito!

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