Os maiores gênios do cinema mundial
Selecionei os maiores diretores-cineastas do mundo, eis a minha lista:
Destaco os irmãos Lumiére com a invenção da projeção contínua, George Méliés com o primeiro filme de ficção com efeitos especiais ( magia do cinema ), Thomas Edison com o Black Mary, primeiro estúdio de cinema, Edwin Porter abre o faroeste e o gênero policial, Max Linder com o primeiro tipo cômico, além de Louis Teuillade, Giovanni Pastrone, Griffith, Ben Turpin, Buster Keaton, Harold Lloyd e Charles Chaplin.
Alemanha expressionista – Os maiores: Fritz Lang, Pabst, Murnau, Wiene e Lubistch.
França impressionista – Gance, Epstein, Delluc e L’herbier e a vanguarda francesa com linguagem surrealista e dadaísta – René Clair e Buñuel.
URSS no princípio - Eisenstein, Pudóvian, Dudow e Dovjenko.
Países Nórdicos – Dreyer ( Dinamarca ), Stiller e Sjortram ( Suécia ).
II Guerra - ( EUA ) Capra, Ford, Wyler, Hawks, os remanescentes do cinema mudo Vidor, Borgaze, Wellman e o revolucionário modernista Orson Welles.
Europa – ( França ) Realismo poético com Renoir, Carné, Duvivier e Vigo. Além do jansenismo de Robert Bresson.
( URSS ) Kozintev e Aleksándrov. ( Alemanha ) Riefenstahl e Harlan.
( Itália ) NeoRealismo de Roberto Rosselini, De Sica, Luigi Zampa, Alberto Lertuada, Piero Germi, o existencialista Michelangelo Antonioni e Luchino Visconti. Um dos maiores gênios do cinema autobiográfico é italiano, Federico Fellini.
O NeoRealismo abrirá portas para novos cineastas italianos geniais: Passolini, Rosè, Zurlini, Nonicelli, Bertolucci, Petri, Risi, Bolognini, Ferreri, Bellocchio e nos anos 70: Wertmuller, Scola, Taviani e Olmi.
França dos anos 50 até 80 – No gênero Nouvelle Vague: Godard, Truffault, Rivette, Chabrol, Alain Renais e Louis Malle. Nos anos recentes surge o cinema intimista e para mim os maiores cineastas deste gênero são Blier, Rohner, Tavernier, Sautet e Berri. Gostaria de citar alguns gênios que marcaram a História do cinema: Allegret, Cayatte, Clouzot, Delannoy, Jacques Tati e Jean Grémillion.
Inglaterra dos anos 50: David Lean, Michael Power, anos 60: Jack Clayton.
O free cinema com Richardson, Rusz, Boorman, Lester e Schlesinger que rompe com as regras tradicionais do Realismo. Gostaria de destacar Peter Greenaway.
Japão – Kurosawa, Mizoguchi, Shindo, Naruse, Ozu, Kobayachi e Gosho; nos anos 60 surge a Nouvelle Vague Japonesa com Susumu Hani, Masahiro, Shinoda, Yoshishige Yoshida, Nagisa Oshima, Seijun Suzuki, Shohei Imamura e Hirishi Teshigara; em anos recentes temos Yamamura e Itami.
Cinema Contemporâneo na América: Proliferam os musicais e surgem filmes dramáticos com alto nível de qualidade; Hitchcock, Wilder, Huston, Zimmermann, Suk e Corman, grandes diretores que fizeram nome na América.
Escola de New York: Destaco Mann e Ritt; cineastas vindo da tv: Lumet e Penn.
Nicholas Ray, Elia Kazan, Losey, Stanley Kubrick, Frankenheimer e Pollack foram cineastas geniais voltados para a crítica social.
Jerry Lewis e Frank Tashlin criam novo gênero de comédia. Indispensáveis!
Nos anos 70 os maiores cineastas são Scorsese, Coppola, Altman, Mallick, Woody Allen e nas superproduções: George Lucas e Spielberg.
Nos anos 80 destaco De Palma, seguidor de Hitchcock, além de Cimino, Kaufman, David Lynch, com suas visões polêmicas da sociedade e Zemeckis, seguidor de Spielberg.
Em New York surge o cinema independente; anos 70: Cassavetes, Schatzberg, anos 80: Sayles, Jarnusch, anos 90: Hal Haltrey.
Os anos 80 popularizaram o humor irreverente de Gillian e Terry Jones e marcam o aparecimento de cineastas envolvidos com grandes projetos: Alan Parker, Roland Joffé e Ridley Scott.
URSS nos anos mais recentes – Kacatósov, Tchukrai, Tarkovski, Kontchalovski, Klimov, Abduladze e Paradjanov.
Polônia – Wajda, Polansky, Kawalerowicz, Alexander Ford, Zanussi e Kieslowsky.
Tchecoslováquia – Weiss, Milos Forman e Jirimenzel.
Hungria – Jancsó, Meszáros e Szabó.
Iugoslávia – Makavejev e Kusturica.
Suécia – O maior nome neste país é Ingmar Bergman e nos anos 60/70 destaco Sjoberg e Sjoman.
Alemanha, anos 60/70 – Os gênios do Movimento Oberhaussen são Fassbinder, Alexander Kluge, Herzog, Schloendorf e Margarette Vontrota. Misturando elementos teatrais no cinema, destaco os geniais Schroeter, Sybergerg e o especial cineasta alemão Win Wenders.
Espanha – Três nomes chamam a atenção internacional, Carlos Saura, Érice e Almodóvar.
Canadá – McLaren, Carle e Arcand.
Portugal – O único nome que merece entrar nesta lista é Manuel de Oliveira.
Dinamarca – Destaco três gênios excelentes, Billy August, Gabriel Axel e Von Trier.
Argentina – Ferreira, Berri, Christensen, Torre-Nilsson, Solanas e Puenzo.
Cuba – Gutierrez Alea e Solas. Chile – Raul Ruiz e Líttin.
Grécia – Constatin Costa-Grawas, Theo Angelorpolos, Cacoyannis.
India – Satiajit Ray é o maior nome do fértil cinema indiano.
China – surge gênios depois dos anos 80: Himov, Ang Lee, Shugin e Kaige.
Brasil – Humberto Mauro, primeiro grande cineasta dos anos 30, depois surgem Mário Peixoto e Alberto Cavalcanti e em 1954, com o cinema novo, temos Nelson Pereira dos Santos; nos anos 60 cineastas jovens são reconhecidos pela crítica européia: o baiano Glauber Rocha é um destaque, além de Paulo Cezar Saraceni, Leon Hirsman e Anselmo Duarte. Walter Hugo Krouri e Luis Sergio Person caminham de forma independente e são verdadeiros gênios brasileiros.
Esses são os meus eleitos na sétima arte.
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