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Cordel-->Coadinho (Me)Xerequeiro -- 11/03/2003 - 13:31 (•¸.♥♥ Céu Arder .•`♥♥¸.•¸.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Coadinho, tu tá certo
No teu julgamento, sim!
Sou rusguenta e fofoqueira
E aqui eu vivo assim;
Esperneando e agitando
Ser a primeira falando,
Eu quero é tudo pra mim!

Por ser grandinha demais,
Não posso seguir conselho,
Ainda mais de um “Coadinho”
Que diz que serve de espelho...
Eu não cutuco pilantra
Muito menos “besta ou anta”
Que não depila o pentelho...

Do quiprocó do Piolho
Não tenho nada a dizer,
Mas você é tão esperto
Que não tendo o que fazer,
Toma as dores de um coitado,
Pobre Poeta irritado
Que necessita escrever...

Oh! Estou desequilibrada
Infeliz e amargurada
Tantas lágrimas verti
Que enchi minha caixa d’água;
Até o suicídio eu tentei,
Foi então que me esfolei:
Morrer não apaga a mágoa!

Mas o “chumbinho” bebi
Fiquei torta, pernas roxas,
Você num ia agüentar,
Porque foi “feito nas coxas”;
Mas não se aperreie não!
Pois a minha confusão
Só incomoda mesmo os “troxas”...

Tenho Praça, tu já viste
E conheces muito bem!
E o destino da “Xereca”
Outra rotina não tem
A não ser mente vadia
Dessa tua fantasia
Que vai do túmulo além...

Viver em casa enfurnada
Nesta cidade de sol,
Eu te digo, Coadinho,
De arrebol a arrebol,
Vivo no computador,
Feliz e a todo vapor,
Mas jogo meu “futebol”!

Com filho, rapaz distinto,
A minha prosa é diversa;
Ele entende o meu olhar
Não carece de conversa
O terçol terá lugar,
(Cuidado quando sentar)
Na tua bunda dispersa!

Se me viu magra e branquela,
Precisa os óculos trocar
Na venta tu acertou:
É comprida de lascar...
Mas sou gorducha e bonita
Pareço a macaca “Chita”
Pro meu “Tarzan” confiscar!

O marido até me traga,
Pois eu sou fumaça ardente,
Límpida como cristal,
Só não vê quem é “demente”...
Vai “se perder”, Coadinho,
No calor de um outro ninho,
E com prosa diferente!

Não desperdice meu tempo
Co’essa conversa fiada
Tu tá querendo um fiasco
Desta Milene arretada!
Encrenca tem lado bom,
Por isso eu te “dei o tom”
Pra cordelá tua salada...

Parte com o “cão” eu não tenho,
Gosto mesmo é de cadela;
Minha Bia, muito airosa
Pensa que sou a mãe dela...
Vem aqui que ela te ensina
A desvendar tua sina,
Seu cabra chato e banguela!

Por que, meu bom replicante,
Chama o Piolho de “irmão”?
Ele é muito diferente
Talvez tu, em “outra versão”...
Fazer cordel de ingrisia
Isso é o que ele queria,
Pois é pouca a confusão!

Sessenta e cinco não tenho,
Mas tô doida pra chegar,
Só assim terei mais tempo,
Vou poder me aposentar...
Pior que isso és tu:
Vira e remexe o baú
Pra foto antiga encontrar!

Fica relembrando a cara
Que tinha em “trinta e três”;
Lá pela Guerra Segunda
Como soldado e freguês;
Mas de tão amarelada,
No retrato não vê nada,
Aí lembra o português...

Sei que mulher incomoda
Ao “cabra-macho indecente”,
Mas nada posso fazer
Se sou “arretada e pra frente”
Brincadeira foi fazer
Pra ver o “fogo acender”,
Esse “projeto de gente”...

Não mexo co’água passada,
Diga tudo o que vier;
Sou bem sutil no que escrevo,
Ponha a boina quem quiser...
Macho tem dessa frescura,
É uma doença sem cura,
De se curvar pra mulher...

***
Gosta de Poemas pequenos?´
Então leia meus dois últimos:

Poética da Poesia
Somos Iguais









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