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Roteiro_de_Filme_ou_Novela-->OS PECADOS DA TRIBO (7) -- 28/01/2003 - 15:16 (COELHO DE MORAES) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
OS PECADOS DA TRIBO (7)
Roteiro de Coelho De Moraes, sobre a obra de José J. Veiga
Personagens: O Herói (H), Rudêncio (R), Consulesa (Ca), Cônsul (C), Pessoa (P), Pessoa 2 (P2), grupo de festeiros, Mamãe (M), Zulta (Z), Edualdo (E), Turunxa (T), turunxas,

CENA 10
(H chegando em casa. Z o recebe)
Z: Mamãe está muito mal. (H entra no quarto e M está mal. Um pequeno sorriso ao ver H)
M: Enfim você veio. Que bom. (H toma da mão de M)
Z: É muito teimosa. Levou dois potes para carimbar. Fiz tudo para impedir. Ela não me ouviu.
H: Deu algum remédio a ela?
Z: Ela não quer. Diz que não adianta.
M: Não adianta mesmo. Chegou a hora. Eu só estava esperando você. Felizmente você veio em tempo. Lembrar a promessa.Olhe para mim. Quero ver seu rosto. (H olha para ela. M não parece satisfeita) Segura o candeeiro para ver direito (H faz. H segura na mão dela) É isso mesmo. Meu bom menino. Agora posso ir sossegada. (M olha para a janela) Estou vendo seu pai (os irmão se olham. Corte para rosto de M. Corte para rosto de H. Corte para rosto de Z. Corte para mãos seguras de Me H. Corte para rosto de M, que não mudou. Corte para mãos seguras. H solta e mão de M cai. Z se aproxima assustada e toca o rosto de M)
Z: Acabou. E agora?
H A promessa?
Z: É. Como vai ser?
H: Você sabe que é arriscado!
Z: A gente fala com Rudêncio. Ele sabe que mamãe não quer ser evaporada.
H Agora a cosia piorou. O sogro dele é o novo Umahla. Ele não vai querer se arriscar com coisas fora da lei. Temos que agir sozinhos. (Z cobre a mãe e os dois vão para o lago). Tenho uma idéia. Usamos o balão de Rudêncio. (H olha e aprova. Tomando goles de canilha eles depositam a mãe na cesta do balão e numa cena ritualística simples o balão sobe e se perde no céu.)
H: Vai. Fica com o pai.
Z: Vai fica com o pai. Encontra as naves celestes.
(emborcam a canilha. Cena se esvai em negro e reabre no rosto cara de pau da Consulesa. Ela está de volta, carregando umas bolsas)

CENA 11
(H olha e nem dá trela. Ca se senta, sem jeito. H trabalha em um estilingue. Ca levanta as pernas e esfrega um pé no outro. H olha e desvia o olhar.)
Ca: Como vai tudo por aqui... agora que o sogro do seu irmão é o Umahla?
H: Pra mim... não mudou nada. Por onde você... (pausa) a senhora andou ultimamente?
Ca: Rolando por aí (esfregando os pés).
H: Pegou mais alguma revelação importante?
Ca: Revelação? Ah, aquilo. Não. Suspendi os trabalhos. Preciso aperfeiçoar o método (H balança a cabeça com ar entendido, como quem diz: To sabendo) Trouxe uns presentes para sua mãe. (H fica um pouco preocupado, sem tirar os olhos do estilingue)
H: Mamãe foi colher umas ervas por encomenda e só volta no dia seguinte. Mas ela não estava nada vem, quando se levantou.
Ca: E você deixou ela ir mesmo assim ?
H: E ela atende conselhos?
Ca: É parecida com o Cônsul.
H: E ele, quando volta?
Ca: E eu sei? (olhando para ele, esfregando os pés e logo foi retirando os presentes. Objetos estranhos, pedras, sinos de vento e coisas similares. H se aproxima para ver.)
H: Obrigado ( pega e já pendura os sinos de vento. Olha para Ca) Quem um vinho?
Ca: Vinho? Não tem coisa mais forte? (H pega uma cuia e lhe dá canilha, pegando para si também. Ela sorri. Prende a cuia entre as pernas e pega um canudinho para beber e joga na cuia um pó escuro, misturando com o canudo) É para amaciar. Experimente. Basta uma pitada.
H: mas o que é isso?
Ca: Cinza de semente de jatobá.
H: Serve para que?
Ca: Você não sabe? O que é que você faz o dia inteiro aqui neste território? Pode tomar que não mata. Pelo contrário. (H pede mais pó e ela deposita.) Vamos juntos. (bebem cada um a sua cuia, juntos. H faz cara de quem nada aconteceu)
H: Outra.
Ca: Uma é suficiente.
(Sentaram-se juntos ouvindo as músicas dos sinos. H olha os pés de Ca. Deita a cabeça no colo dela. Início de um delírio: H anda e toma de um mel que sai dos sinos. H tenta falar. Ca faz sinal para silêncio. H toma a Ca no colo e roda com ela. Riem. As cores deles mudam periodicamente, eles brilham em cores variadas. Rolam na lama do lago. Se cobreme de argila colorida. Ficam grudados e se lambuzam naquilo tudo. Caem no lago. Muito respingo e brilho e luzes)
H: Ainda bem que já não estou mais na fase de pensar que sei já ser de tudo. (Ca beija H e ficam abraçados no beijo).
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