Usina de Letras
Usina de Letras
18 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62285 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10451)

Cronicas (22540)

Discursos (3239)

Ensaios - (10386)

Erótico (13574)

Frases (50673)

Humor (20040)

Infantil (5458)

Infanto Juvenil (4780)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140818)

Redação (3309)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6209)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->A mentira condicente que a matara. -- 07/09/2002 - 05:20 (Milene Gallagher) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Antes de tudo,gostaria de dizer que sou a Milene Gallagher,só que não me dixaram entrar em meu proprio cadastro.









A mentira condicente que a matara.



Se prender a respiração

tudo ficará escuro

Não haverá mas pulsação.

O calor será frio.;



A tristeza sairá dos poros ,como suor

em um dia quente de verão.;

nas areias claras ou no calçadão.;

Escorrerá por todo o corpo,encharcando

as vestes e a alma.



Olha quanto sofrimento quardado,

olha quanto tempo perdido.

Também,agora foda-se,senta e acende um...





Livre de amarras e da moral,sonha e diz besteiras

porque agora tem uma desculpa.É presa a pobre criatura estúpida.;

Seus sentimentos estão atras de paredes.





Caminha e finge nada ver

Amarrada,pesada e rotulada

Foge das pessoas como uma criminosa.





Que estupida criatura,as pessoas são todas curiosas.

Frases tolas,palpebras caidas,criatividade a mil.

Olhos vermelhos,cabeça leve,um cheiro entranhado nos cabelos e na alma.lágrimas de sangue.





A dor está presa,e a falsidade está solta,o amor está preso e a verdade vaga.





Não pedes colo,não pedes uma só mão.

Anda sozinha e sempre diz não,às coisas boas e às ruins,mente para si,chora por ti.





E mesmo assim é pura, a vagabunda virgem.

Nada contra a maré e ainda se vangloriza das ondas que pula,diz que as pula e que sempre as pulará.





Seus olhos não temem a dor do desconhecido,ela foge do horizonte.

Está cega e anestesiada,para assim,somente assim continuar caminhando,pé ante pé,a criatura vive sonhando

Sente medo e cala

Sente-se só e canta

Sente dor e assopra,só não sabe que assim a ferida doe mais.





É estúpida e inocente.

Seu toque consola,seus lábios acariciam e seus olhos não mentem.





Agora que a lua está negra e o sol a abandonara,caminha realmente sozinha em um vale de dor.

Está só como sempre esteve.;

só que agora não ve, porque não pode ,e não porque não quer,aqueles que lhe tem amor.





Estava morta a vida inteira.

Arrastava-se e cantava,mas seus pedaços nunca se colaram,era estranha e faceira.

Ouvia e calava,cantava para afugentar as lágrimas.





E agora de tanto chorar afogou-se.

Completou-se o ciclo,está livre e caminha e chora,no subsolo,só.





Milene Gallagher.



Não é autobiografico,ok?
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui