Fulminar o Piolho e Chato
Os versos que vais fazendo E com eles vais fedendo No meio da usinagem Como prova de imagem Não passam de excrementos Dos teus miolos nojentos Que só vomitam lavagem. Parasita de passagem Piolho e chato da margem No seio dos brasileiros Nos cardápios costumeiros És sem dúvida a excreção Dos que contigo estão A feder aos usineiros. Cedo ou tarde os ponteiros Do relógio dos coveiros Dar-te-ão certo descanso Definitivo apaganço E de corno d eleição Passarás à condição De defunto corno manso. Entretanto no ripanço Do versinho do armanço Enguiça pobre-diabo E vai dando bem ao rabo Porque há muitos como tu Que também a nu e cru Não são nabiça nem nabo! Torre da Guia |