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Roteiro_de_Filme_ou_Novela-->OS PECADOS DA TRIBO (8) -- 28/01/2003 - 15:12 (COELHO DE MORAES) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
OS PECADOS DA TRIBO (8)
Roteiro de Coelho De Moraes, sobre a obra de José J. Veiga
Personagens: O Herói (H), Rudêncio (R), Consulesa (Ca), Cônsul (C), Pessoa (P), Pessoa 2 (P2), grupo de festeiros, Mamãe (M), Zulta (Z), Edualdo (E), Turunxa (T), turunxas, dois rapazes,

CENA 12
(Rudêncio – pulseira larga no braço, cabelo todo enroladinho, à cavalo, um cacho de banana de cada lado, se acerca da casa de H)
R: Preciso falar com você!
H: Apeia.
R: Não posso (ares de importância) Muita pressa! Coisas do governo.
H: Que quer então?
R: Quero que você entre prum grupo que estou encarregado de formar. Uma espécie de brigada, só com gente escolhida, de confiança.
H: Por que é que você está com o cabelo assim, agora.
R: É moda lá no palácio... Já está tudo esquematizado, só falta preencher os quadros. Coisa avançada, de elite. O grupo tem por base a quadra que pode crescer à vontade, de acordo comas necessidades. Cada quadra é comandada por um Uxala. Quatro quadras formam um quadrante comandado por um Quaxala. Quatro quadrantes formam um Oitão comandado por um Torquatro. Quatro Oitãos formam um trinxante comandado por um Trinxala, e assim por diante. Não é bem bolado? (H faz cara de quem concorda, sem se lixar muito pra coisa).
H: Qual a finalidade do grupo?
R: (sinistro, baixa voz) Por enquanto é sigilo. (Tom normal) mas você deve entrar logo pois logo logo não haverá mais vaga e eu estou pensando em você para Uxala. Comandante de quadra. Se eu mostrasse empenho ia sendo promovido e com o tempo poderia chegar até Trinxala, quem sabe.
H: Não posso, pelo menos, saber o que é que eu vou fazer?
R: Vai comandar uma quadra, ora essa.
H: Sim, mas o grupo todo, qual vai ser a função dele?
R: Muito importante, vá por mim.
H: Ta... ta... muito obrigado, mas eu não inclinação para ser turunxa.
R: Não tem nada a ver com turunxa. Nem vamos usar uniforme, carregar lanças, essas coisas.
H: Não dá. Não sirvo. (se afastando do cavalo).
R: Não vou tomar isso como sua última palavra. Aconselho você a pensar bem. Mesmo por que se não entrar por bem, vai ter que entrar compulsoriamente. Seu nome já está na lista.
H: Lista?
R: A lista que em encarregaram de organizar. É serviço compulsório.Ninguém pode recusar. Este convite que estou lhe fazendo é uma deferência.
H: (H entende como brincadeira e começa a rir) Ta... tá bem... só entro se você me der o comando geral da brigada.
R: Você não pode... a realidade é outra e você sempre esteve à margem das pressões da conjuntura....
H; Eu estou brincando...
R: Vê essas bananas, por exemplo, são as últimas da região...
H: Eu só estava querendo...
R: Não há mais... elas estão desaparecendo... mas eu acredito que você daria um bom comandante de quadra.
H: Nem isso. Você prestaria um bom serviço ao grupo se riscasse meu nome.
R: Nem pensar. Temos também uma função educativa. ( heróico) Dias difíceis vêem aí. Houve uma grande transformação na cúpula e é preciso ampliar isso para o povo que anda apático, indiferente. O passado passou, não volta. (texto decorado) O povo estava for a de seu caminho. Nadar no lago, tomar canilha, dançar de noite em volta das fogueiras, alisar os pés das moças é tudo muito bom, mas não faz a grandeza do território. (H aperta os olhos, observando o irmão. Corte para o bracelete, os cabelos, as bananas, rosto de R) Posso contar com você por bem?
H: Prefiro ficar de fora.
R: Vai lhe custar caro. (saem dois rapazes carregando um animal ainda ferido).
1: Epa, vizinho! ‘Muvai, Rudêncio. (R volta a cara para o outro lado)
H: Bela caçada.
2: Contamos com você para o assado de logo mais.
H: Eu vou mesmo (os rapazes se distanciam. R retorna a cara)
R: Esses aí não perdem por esperar. ( e sai a trote. H olha para os rapazes. R passa a trote por eles. Desvanece)

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