Janaína, braços fortes, lábios
grossos.
Corpo circense, coito firme.
Personalidade unânime.
Desejo incomum de amar!
Mulher rara, posições definidas,
frágil mulher.
Se Hércules lhe provasse,
das genitais sofreria, pois não
suportaria tal virilidade.
Estética nativa, cobiça matreira,
dentes alvos, cabelos de índia.
Seu contorno formoso só
poderia ser pintado por uma mão divina...
Na beira do rio, ao nadar, reluz
um semblante nu, espelhado nas águas,
místico e sarado.
Os homens embrutecem,
sonham com sua rara formosura.
Não a possuem. Não entendem Janaína.
Ela acumula paixão por um varão.
Nos campos de arroz, planta também
o trigo, o feijão, o milho... talvez um
dia outros amores! Tal qual um rebento?
Morena como o jambo rubro que saboreia
num dia quente.
Janaína, coisa bela que a natureza criou.
Tradução da beleza erótica, se é que essa
característica não é incomum quando se
repete bela.
Morena como o jambo que saboreia. |