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Artigos-->O NOVO E O VELHO FILOSOFICAMENTE -- 11/07/2008 - 20:23 (Francisco Miguel de Moura) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O NOVO E O VELHO





Francisco Miguel de Moura - Membro da Academia Piauiense de Letras





Estas reflexões me chegaram à mente depois de passear o olhar em volta do meu escritório e dar de cara com minha foto mais recente, com meu neto mais novo nos braços. São reflexões de um velho, diga-se com clareza, mesmo porque os novos não precisam de refletir: – basta-lhes sentir e viver.

Pois calhou bem aquele olhar profundo, visto que há dias que vinha pensando em escrever sobre o assunto.

O que é o novo? Novo é o que nasce? Ou o que renasce? Tudo o mais pode considerar-se velho?

Aí é que vem a resposta desmantelando a contradição entre esses dois extremos: Velhos são os nossos medos, os mais profundos anseios e recuos, nossos mistérios da vida e da morte, das origens e dos fins. O insondável. Tudo o que a criação humana (portanto divina) arrumou para formar a alma, os seus instintos. É essa uma corrente comum que forma o “inconsciente coletivo”, achado espetacular do imortal cientista Jung.

Na internet jamais encontrei artigos, ensaios ou ensinamentos sobre o novo e o velho. Nem perguntas nem respostas. Só nos livros de ciência e filosofia temos algumas explicações, Cito, de preferência, aquela frase de Lavoisier, segundo a qual “Na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma.” Daí concluirmos que a morte, que seria o velho, não existe. E o nascimento, que seria o novo, na verdade é sempre um renascimento. O mundo da matéria é eterno. Eterno também é o mundo do espírito. Assim como o sonho, o sentimento, o amor. A série contraditória do novo e do velho perde totalmente o sentido. Terá, quando muito, algum sentido na direção sociológica, econômica, política, estética, familiar ou outras que o valha – todas as impressões da vida comum, do dia-a-dia. A vida que todos entendem sem perguntar nada. Porque é o que vivem. No caso do pensamento, das investigações mais profundas da mente, ou se acredita nos sábios, ou se vira agnóstico. Há sempre um caminho a escolher. Mas a sabedoria secular tem dado provas de que vale a pena acreditar nela, na história da vida, na alma, na humanidade, nas crenças e nos símbolos



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