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Textos_Religiosos-->A doutrina da Igreja 010302 -- 01/02/2005 - 03:38 (Rodrigo Moreira Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Rodrigo M. Martins

A doutrina da Igreja: Dog. Cristã II p. 198_212 010302


A doutrina que a Igreja apresenta é trinitária tendo Cristo como centro de sua vida. O enfoque central de sua existência é o movimento que ela apresenta, pois caminha em direção à plenitude do Cristo que a sustenta.
A trindade se faz pelo mistério, pelo Logos e pelo principio ordenador da natureza e da história. Respectivamente: Deus Pai, Jesus Cristo e Espírito Santo. Onde se colocam como três maneiras de Deus ser Deus.
O movimento relacionado com a criação de Deus é reflexionado pelo autor (p.200) como sendo da natureza divina criar, sustentar e aperfeiçoar sua criação. Movimento este que faz parte da essência da criação. Pensamos, então, que Deus é um Deus que tem necessidade de trabalho, pois cria de modo imperfeito para que o seu próprio movimento leve sua criação à perfeição. Nesta premissa está contido todo o pensamento desenvolvido até o fim do capítulo, onde será indispensável o movimento para a Igreja e suas implicações.
“Igreja é aquela comunidade cuja própria essência consiste no testemunho explícito do ser e dos propósitos de Deus como foram articulados em Jesus Cristo.” P. 200. É interessante a afirmação de sua preexistência e de sua eternidade. A questão ainda circula sobre o tema do movimento: como poderia ser eterna e móvel ao mesmo tempo? Talvez numa existência imanente poderíamos pensar a Igreja, ainda que teologicamente, eterna. Do contrário passa-se a uma concepção platônica de uma idéia de Igreja preexistente. Ora, assim como Deus criou o mundo do nada (ex nihil), também criou a Igreja e a colocou em movimento para reconhecer que somente Deus é digno de adoração. Pois ela é missão, e em sua missão está, antes de ir ao próximo, amar a Deus em primeiro lugar. Neste sentido compreendemos a reforma sempre presente na vida de uma Igreja que sente seu dever de movimento, pois caminha à Cristo. E, como o próprio mundo é movimento, temos uma pluralidade de Igrejas e pensamentos teológicos doutrinários na Igreja. Logo, ao compreendermos que ela se situa bem no meio do mundo, esta deve se preocupar com este e acompanha-lo, reordena-lo e reorienta-lo para que haja novas considerações sobre a missão, sua renovação e a secularização que são presentes no mundo.
O movimento ecumênico parte do princípio, quase estóico, de que o Espírito é a natureza ordenadora e, que dessa forma, temos que ir além do diálogo e enfrentar nosso destino comum que é o próprio Deus que nos aguarda.
Como Igreja no mundo, esta também é política aceitando em seu seio a reflexão crítica a respeito de seu desenvolvimento. Sua conduta frente ao mundo desordenado requer que seja fraca para com os fracos, e forte para com os fortes. Sendo hábil para com as situações que lhe são apresentadas conforme o contexto de cada época e cultura. Essas alterações devem ser empreendidas de modo reflexivo e eficazmente elaborado, tendo em vista o movimento, que por si só apresenta em sua essência a falta de perfeição.
O movimento que se apresenta na Igreja induz ao que o autor chama de categoria visível/invisível, ou a Igreja como um corpo misto. P. 210. Talvez por causa da imperfeição que é requerida pela caminhada, seus acertos e erros, deva ser admitido que dentro da Igreja existem pessoas que ou não compreenderam sua tarefa, ou estão indiferentes à missão que lhes foram apresentadas. Estas últimas fazem parte do time que não está consciente da realidade e apresentam o quadro da multidão que se deixa levar. O esclarecimento deve-se a que: “a doutrina da Igreja não pode ser estruturada de tal maneira que supere a tensão entre nossa fé na Igreja e nossa experiência dela.” P. 211.
Finalizando, o ecumenismo pretende aceitar o movimento e a direção do mesmo espírito que rege a Igreja, sendo que seu fim deve levar à uma harmonia dos vários modelos que são criados por esse mesmo movimento.
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