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Artigos-->MARA MONTEZUMA ATACA OUTRA VEZ!... -- 05/07/2008 - 13:27 (Jeovah de Moura Nunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
MARA MONTEZUMA ATACA OUTRA VEZ





Repasso ,de Camilo Viana, excelentes histórias fe um tempo em que os brasileiros ainda tinham vergonha na cara.



Mara/SP - eu vaio lulla POR UM BRASIL MELHOR



ALGUMAS HISTÓRIAS





Recolhidas em registros da Biblioteca Nacional





Melhoramos ou pioramos?





O ORGULHO DE ALENCAR





Taunay - Reminiscências, vol. I, pág. 109





O Imperador Pedro II não tinha grandes simpatias pessoais por José de Alencar. Porque este o houvesse ferido por mais de uma vez pela imprensa, ou porque lhe fizesse mal o amor-próprio, ou melhor, o orgulho do escritor, foi o soberano contrário, desde o princípio, à candidatura do seu ministro da Justiça à cadeira de senador pelo Ceará. No dia em que este lhe foi comunicar que era candidato, o monarca objetou-lhe:





- No seu caso, não me apresentava agora: o senhor é muito moço...





Alencar, num daqueles repentes que lhe eram habituais, não se conteve.





- Por esta razão, - disse - Vossa Majestade devia ter devolvido o ato que o declarou maior antes da idade legal...





E tomando conta de si:





- Entretanto, ninguém até hoje deu mais lustre ao governo...





O Imperador não lhe perdoou, jamais, esse ímpeto, vetando, como se viu depois, o seu nome, que era o mais votado da lista.









O ÚLTIMO ESCRAVO





Ernesto Sena - Deodoro, pág. 160





Era a 23 de novembro de 1893. Verificada a traição de amigos em que confiava, e para não atear a guerra civil, Deodoro resolveu renunciar a presidência da República.





Manda lavrar o decreto. Levam-lho. Ele torna da pena, comovido, a mão trêmula.





- Assino a carta de alforria do último escravo do Brasil, - declara.





E assinou.





AS FRASES DE PATROCÍNIO





Coelho Neto - Discurso na Academia Brasileira de Letras





Começava Patrocínio a ser hostilizado pelos propagandistas da República, que o acusavam de haver abandonado as suas fileiras, lisonjeado pelo beijo que a Princesa dera no seu filho pequeno, quando, num "meeting", o grande abolicionista tentou falar.





- O Brasil... - ia começando, quando se deteve.





Atribuindo aquela pausa a um estado de decadência, a multidão começou a rir. Patrocínio olhou-a, do alto, e continuou:





- O Brasil... que somos nós?





Silêncio absoluto.





- Sim; que somos nós? - tornou.





E formidável:





- Somos um povo que ri, quando devia chorar! ( aplica-se aos dias atuais. CV )





ESCRÚPULO DE JUIZ





Medeiros e Albuquerque - Discurso na Academia Brasileira de Letras





Raimundo Correia era de um escrúpulo doentio ao lavrar as suas sentenças de juiz. Certa vez, foi ter-lhe às mãos um processo movido contra Medeiros e Albuquerque por um fornecedor que pretendia receber duas vezes uma conta de novecentos mil réis. Chamado à casa do poeta-magistrado, Medeiros encontrou-o abatido, desolado.





- Sabes - comunicou-lhe Raimundo, há nove noites não durmo por causa deste processo. Vou jurar suspeição.





- Mas, pelos autos, eu tenho ou não tenho razão?





- A conclusão que eu tiro, - informou o autor do Mal Secreto, - é que a razão está contigo. E aí é que está o meu escrúpulo.





- ?...





- Há nove noites eu pergunto a mim mesmo: mas eu acho que o Medeiros tem razão porque tem mesmo, ou é porque o Medeiros é meu amigo?





E passou adiante a papelada. ( hoje não se negocia a honra. Não existe mais CV )





A CAUDA DO MACACO





Jornais de dezembro de 1925





Uma das medidas visadas pela reforma da Constituição de 1925, era a extinção da cauda dos orçamentos, a qual era aproveitada ordinariamente para autorizações duvidosas e favores pessoais. Não obstante isso, os favores continuaram.





A propósito disso, discutia-se na Comissão de Finanças do Senado, nesse ano, um desses favores, quando um senador observou:





- De nada serviu, então, a supressão da cauda no orçamento!





- Perfeitamente, - concordou o senador Lauro Müller.





E como velho fabulista:





- A cauda foi-se, mas o macaco ficou





A DEMISSÃO DE CUSTÓDIO





Serzedelo Correia - "Páginas do Passado", pág. 13.





Em uma das reuniões do ministério, com Floriano no governo, Custódio José de Melo, ministro da Marinha, propôs que se telegrafasse ao Marechal Moura, ministro da Guerra, então no Rio Grande, dando-lhe instruções para a pacificação do Sul. Floriano aceitou o alvitre, combinou o texto do telegrama e, no despacho seguinte, Custódio o interpelou.





- Então, telegrafou ao Moura?





- Não, - respondeu Floriano, seco; - mudei de opinião.





O almirante estranhou:





- Como? - V. Excia. não podia mudar de opinião; era assunto resolvido por todo o ministério.





- Mas mudei, - tornou o ditador. - Se o senhor quer a presidência da República, eu lhe passo o poder.





- Não, isso, não; - volveu Custódio.





E dando a sua demissão:





- Se eu quisesse a presidência da República, quando tinha os canhões do Aquidaban voltados para a cidade, não teria vindo ser ministro da Marinha no seu governo!



( Hoje quantos desejam ser ministro. CV )





HONESTIDADE DE JUIZ





Mário de Alencar - "Revista da Academia Brasileira de Letras", n° 7, de 1912





Era Raimundo Correia juiz em Minas-Gerais, quando, ao abrir certos autos, encontrou um envelope com um conto de réis. Chamou o escrivão.





- Foi a parte mesmo quem o deixou, senhor doutor, em sinal de reconhecimento pela rapidez com que teve andamento o inventário. Eu também recebi um conto de réis.





- Bom, - retrucou Raimundo, - se é uma remuneração espontânea, cabe à sua consciência resolver sobre o caso.





E entregando-lhe o envelope que lhe coubera:





- Tome... Devolva o meu...







( um primo, portador de síndrome bi-polar, aguarda a 17 meses que uma juiza sentencie sobre um pleito. CV )









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