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Poesias-->Galhos Secos e Gravetos -- 29/08/2002 - 06:50 (KaKá Ueno) |
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"Galhos Secos e Gravetos"
KaKá Ueno...29 08 02.
Hoje eu fiquei com saudades:
queria rever às flores do antigo jardim...
Antes nada era assim:
quando você, cansado de mim:
atravessa o rio sorrindo sozinho.
Os peixes que comem às pernas da gente,
enquanto caminhas eles se distrai:
fortalece às tuas...
Sobraram às dores e a carcaça.
E ele ficou sentindo dó de mim...
tua bondade enruste a maldade:
E ele ficou com pena de mim.
No alto do tronco,
em cima do galho:
um gato morto!
Quem não te conheces não pode te sentir.
O cão andarilho seguiu o bacana...
Feliz e orgulhoso olhava o senhor:
O homem sequê olhou para o chão...
E o pé de grí de pescoço erguido
sacudindo o rabo que fora cortado,
nem lhe deu atenção.
O mato fechado da trilha a seguir...
Logo não tarde e fecha outra vez:
Se o colibrí voltar a piar,
posso me orientar pelo seu cantar.
Ele calou-se porque você errou:
ele erra sempre e você o perdoou.
Se grifas uma cifra e te calas de vez...
Se com o ferro que fere,
colocas em outras mãos,
interfere o andar...
Pensei numa serra bem alta e comprida:
atravessei a rua para lá e para cá...
Achei que o doutor podia me ajudar.
Ela não sabia chorar...
Tampouco convencer:
Suas magoas pareciam pedras,
roladas nas estradas...
Uns chutavam para lá,
e outros que passavam devolviam ao lugar.
KaKá Ueno...29 08 02. |
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