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Artigos-->1º encontro de Artes e Letras -- 02/06/2008 - 10:54 (elvira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
"Deus quer, o Homem sonha, a obra nasce"e assim foi no dia 31 de Maio de 2008,na Escola E.B.2,3 de Cabreiros.

Tudo adveio de um momento bem erudito passado com a U.L.l.A(União lusófona de Letras e Artes), da qual faço orgulhosamente parte,liderada pela escritora e Amiga Alexa Wolf, com a sede em Sintra.

Tudo teve um antes:como membro dos poetas del mundo fiquei interessada em ir ao Brasil ao 1º encontro de poetas do mundo, que estava agendado para o final do transacto mês.Como eu, outros poetas lusófonos, que tão bem se expressam em linguagem camoniana, o desejavam.Foi assim que conheci a Susana Custódio que me enviou muito carinhosamente um email conciliador, onde expressava a vontade de nos reunirmos todos em Sintra para equacionarmos esta aventura ao mundo das letras em território brasileiro.O consul de Sintra delegou nela toda a dinâmica processual.

E assim me entusiasmei e fui até Sintra ouvir os poetas da UllA,depois de um harmonioso convívio bem no coração da cidade.Foi um momento divino!De todos realço o excêntrico rei dos acrósticos e da vernácula língua portuguesa.Uma alma desprendida,receptiva e partilhante...com muito humor e uma vivência de se lhe tirar o chapéu: Zé Albano o senhor das beiras!A minha querida Susana Custódio que possui musicalidade nos seus textos e declama como uma Senhora de salão.A grande Alexa,poeta lutadora,com muita garra,a dona da linguagem da a-temporal sedução e do espírito atento, reflexivo em efusão.Ouvi a Edite de quem gostei pela simplicidade da mensagem...e outros também muito enternecedores...ficou o convite,já que afinal ir ao Brasil ficaria para segundas núpcias...Braga seria a próxima estação.E o dia 31 de Maio foi a opção!

A Escola de Cabreiros abriu as portas para um evento mais diversificado onde as artes se intercessionassem com as Letras...

Houve de tudo: desde o folclore ao popular minhoto até ao erudito,com música,pintura,esculturas,artes decorativas,teatro e poesia.No entretanto, conviveu-se de tal forma que a idade deixou de ser um fosso,assim como se diluiu o nível social entre as pessoas.Fomos gente, unida pelo mesmo propósito:cultivar as artes e as letras!Foram quase todos prata da casa que nesse dia brilhou sem fim,com a integração do Zé Albano, da Alexa, do José Braga e do Professor César Carvalho.A par disto pudemos contemplar as obras de Margarida Ferreira,de Cirilo Osório,de Felisbela Carvalho,de Dina Carvalhais,de Américo e Rosália Camarinha,de Arminda Carvalho,do Sr Manuel do curso Efa que trabalha a madeira de forma exímia.

Ouvimos a soprano Cecília Mariana,acompanhada ao piano/orgão por Cosme Campinho e Sara Ribeiro em flauta Transversal.

Dançámos com o rancho de Cabreiros...aplaudimos...

Ouvimos o coro de Mulheres de casta de Encourados,com afino de alma...revivendo as cantigas de outrora,em língua lusa puríssima!

Fomos espectadores e personagens neste palco que é a vida...inspirados pelo Chico divinamente interpretado pela Maria José, nossa Vice-Presidente.

Declamamos para a criança e eu fiz a minha homenagem ao grandioso Senhor que foi o meu Pai!

De se tirar o chapéu...o meu filho que assistiu proferiu: superou as expectativas!Que o diga o Zé Albano que no seu acróstico, um dia depois, assim escrevinhou no Recanto das Letras



"ESTIVEMOS EM CABREIROS





Este ambiente festivo

Sempre por nós será vivido,

Trinta e um de Maio no calendário.

Inspiraram-se tantas ideias

Verteu-se em obra o que vai nas veias,

Em festa, mostrou-se o nosso diário.

Minhotos que tão sabem receber

Obsequiaram-nos com o seu saber,

Saltando para lá do imaginário.



E em perfeita alegria

Mostrámos laivos de poesia.



Cidade de Braga! Tão perto...

A orientação que por certo

Brindou a nossa chegada.

Recordaremos aquele programa

E uma moldura humana

Ilustre! Gente tão dada...

Reviver danças e cantares

Obras de arte singulares,

Só quem viu! E a Elvira emocionada...

Zé Albano

Publicado no Recanto das Letras em 01/06/2008

Código do texto: T1014817"

Está afixado agora na Escola de Cabreiros para gáudio de muitos e dor de coto de outros, que por serem miseráveis nunca chegarão a ouvir o som de violinos.Ele há gente para tudo...mas o querer é poder!



Elvira:)



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