Nascia num espaço longíncuo e cor-de-rosa uma forma perpétua. Um horizonte a dois, uma fantasia social, que além de mim, além de você desabrochava em fachos de emoções, dentre o qual se perdia diante das ondas vivas que compunha um sonho encarnando em nossos corpos imaculados.
Então descia em nosso olhar uma certa magia de pensamentos regendo cada movimento a um pecado mortal.E vôraz era a soma do silêncio que a cada instante nos rogava desejos. Fazendo-se assim a excitação da alma em pedaços que dissolviam na boca, renascendo num fogo, feito sussuro de um amanhecer fatal.
Ninava-se em brados os suspiros cansados de vidas em um destino inesquecível. E dentro dessa hora alucinate, se fez um eco louco que transportou a um diferente mundo o facinante primor de uma odisséia, em que juntos conseguimos viver. Mas depois de um longo decêncio de imaginações, uma pausa exilada se fez para recompor as moleculas de nosso folhetim.
Foi ai que começamos a acreditar que eramos parte de um dó maior e outra vez surgia enfoques da origem de uma poesia exposta a realidade das vozes de cada um dos corações.
Tudo ficou momento e em passos lentos recomeçou.
Na tarde fria e quase apagada um homem e sua amada faziam parte de uma história de felicidade que apenas começava.
Daí que na enconsta de um vadio sentimento, debruçou-se também o empório de todas as nossas energias. Por fim vimos na morte de um eniguima, as raízes da eternidade, que nada mais nada menos, é o nosso amor... É o nosso amor.