Ontem, ao te ver dormir em meus braços,
Indefeso e imaculado como uma criança.
E senti teu corpo [ao meu] aconchegado,
Tão suave quanto um jardim de Amarílis...
Quando[enfim]de tua boca não mais emanava
Sequer um único ruído.
E em tua face não pairava o
Frio e medonho ar da insegurança...
No instante em que teus sonhos tornaram-se tangíveis,
E teus medos se perderam no espaço.
Aí, então, pude perceber...
Que a Dor é chuva densa, intermitente.;
Mas que se verga[sempre]sem importância,
Frente ao calor do Sol à ressurgir no horizonte..
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