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Artigos-->A FAMÍLIA E SEUS INIMIGOS - II -- 22/05/2008 - 21:26 (Francisco Miguel de Moura) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A FAMÍLIA E SEUS INIMIGOS - II



Francisco Miguel de Moura - Escritor, Membro da APL



Como foi visto antes, os inimigos da família são os mesmos inimigos da democracia: os individualistas, os anarquistas, os desordeiros, os irresponsáveis e a estes se juntam os intelectuais não amadurecidos que inventaram o divórcio de marido e mulher sem o consentimento dos demais membros: filhos e aderentes (e acrescento que aderentes são considerados, além dos enteados, os filhos adotivos e/ou de criação que houver, as famílias dos dois membros principais do casal). Tenho dito, inclusive e principalmente para meus filhos, que, quando a gente se casa, casa também com a família do seu par. Claro que os filhos são os mais singulares membros da família. Por quê? Eles deveriam decidir nas questões maiores, como as brigas, separações, divórcios, mas, quando menores, não têm capacidade jurídica para tanto. Por isto é que a justiça há de arcar com grande responsabilidade quando, nas separações, indica com quem devem ficar os filhos. Justo porque a família não pode, não deve ser desmantelada sem a audiência de todas as partes. Contar com a maioria: – pai, mãe, filhos e aderentes – seria democrático. Felizmente, o Direito de Família vem crescendo, para evitar o mal maior. A sociedade precisa de muito mais agora, em vista da instituição universal (ou quase) do divórcio. E sobre este assunto – as leis do divórcio – leio um artigo em “O Primeiro de Janeiro”, de Portugal, datado de 28-4-2008, do jurista Dr.Eduardo Zagalo Arêde, e vejo que em diversos países da Europa o divórcio é praticado e oficializado de muitas formas. Em Portugal também assim, claro. O divórcio toma conta de todas as mentes (intelectuais e povo), e os Poderes da República, através da Assembléia, (Projeto de lei 509/X, aprovado em 16-4-2008), estabelece “a desnecessidade de invocação de qualquer causa específica para o divórcio”.

O aborto é outro problema de muito tempo, sua liberação na Europa e muitos países do mundo é um fato. Mas é preciso que se diga que a liberalização do aborto – uma excrescência que torna a mulher dependente de um método selvagem, sem razão de ser no mundo civilizado – a coisa piora muito. Quanto à liberação sexual, depois da aides e da camisinha, assunto que ganha prioridade nos canais televisivos, mais uma vez o sexo prova que não tem compromisso com o amor. Sexo com amor confia no parceiro, visa à perpetuação da espécie, e por isto com direito ao prazer que se proporciona, mas unindo carne com carne no amor à pessoa amada e ao que dele decorra. O prazer é momentâneo, a responsabilidade é para a vida inteira.

Questão antiga é a poligamia, inventada pela civilização, num estágio ainda próximo do tribalismo. Alguns animais que cresceram mais na escala evolutiva como a espécie dos símios e a humana adotaram a monogamia, o acasalamento permanente. Daí se vê que a família é um progresso na escala civilizada. A clonagem é outro problema: também persegue a raça e a civilização. Se não houver bom senso, ética e responsabilidade por parte da ciência e do poderes sociais estabelecidos, irá pro beleléu tudo o que marta fiou – como diz a sabedoria dos antigos.







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