Estamos desejosos por mostrar
Os nossos bons sucessos na poesia,
Mas, como tudo é fruto da alegria,
Pedimos que respirem nosso ar.
Aí, será fatal a nostalgia
Dos tempos em que tínhamos um lar
Em festa permanente de bazar,
Na Terra, onde a luz se enfraquecia.
A hora de morrer não chegou cedo,
Porque nossa carcassa estava gasta,
Mas, assim mesmo, foi tão grande o medo
Que precisou o mestre dar um basta
Às lágrimas sentidas do degredo,
Que a sorte parecia ser madrasta.
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