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Cordel-->Um apanhado dos Toledo na Usina -- 22/02/2003 - 13:43 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos









Arnaldo, economista,
é da PUC de Campinas;
nas horas vagas, copista
de relações genuínas.

Em palavras quer passar
e expor seus pensamentos,
querendo aliviar
a pressão dos seus momentos.

E deseja receber
conselhos de toda parte
para melhor escrever,
conforme pede a arte.

Paulo nasceu em setenta.
Santista de nascimento,
as boas letras inventa,
faz poemas, ganha tento.

Três anos Letras cursou
e do Projeto Nascente
saiu como vencedor,
e com poema candente.

Além de publicitário,
ensaios e poesias,
tal qual um missionário,
publica em outras vias.

E faz o seu bom papel
nos sites, a conhecer,
e na revista Babel
que, em Santos, já se lê.

Elpídio, de Bê Agá,
é de quarenta e um.
Já está quase gagá,
mole qual araticum.

Deformou-se em Gerência,
na tal Administração,
e escreve com freqüência,
mas, só para distração.

Na Usina, é um bamba
que se mete nos cordéis,
traduz e faz até samba,
mas, não vale nem mil réis.

Traduz de Esopo as fábulas,
Alemão a Português,
imita, apenas, rábulas
pra não dizer que não fez.


Dos Grimm, traduz suas lendas
e, para sua surpresa,
entrou, também, pelas sendas
dos nobres, da realeza.


Eduardo é sobrinho,
busca sucesso nas artes.
Leva vida com carinho,
recebe bem os apartes.

O seu terceiro cedê
com refinadas canções,
de quem veio pra vencer,
vai sacudir corações.


Além de compositor,
o cara, bamba no canto,
na guitarra é doutor, e
sua voz um encanto.

Falta-lhe, porém, agora,
tempo para escrever
para o mundo afora,
só por um puro prazer.


Jair começa com jota.
Em São Paulo, jornalista,
músico de boa nota,
distingue-se do frasista.


Pelas frases tem paixão,
adora o seu cantinho,
e delas faz coleção,
com todo o seu carinho.


Quando entusiasmado,
desata a escrever
crônicas, cartas. De lado,
põe pra amadurecer.


Aline, com vinte e seis,
escrevia, desde dez,
sem saber, mas, se refez,
não é mulher de revés.

Põe pra fora o seu mundo
secreto, maravilhoso,
fica livre, num segundo,
com seu tino majestoso.


Selma gosta das cartas
e também das suas frases.
Louva marias e martas,
capricha nas suas crases.

Faz poemas de valor,
ressalta seu feminino,
exprime sempre a dor
como sente um menino.


Taí! Tais é das tais
que deixa seu nome belo,
mas não mostra os seus ais,
nem mesmo em paralelo.


Celso Gabriel, por Deus
e pela vida sagrada,
poetando passos seus,
ganha tudo de virada.

Na escola, concorreu,
com toda a humildade,
com o que bem escreveu,
liberando raridade.


Em tablóide, diretor,
andragogo, de montão,
faz poemas com amor,
põe neles seu coração.

Nos seus versos, o seu Ser
dão sentido ao que é.
Registra tudo que vê
ou vem de muitos de fé.

Com seus sentires traduz
o que ocorre em volta,
no papel é que reluz
tudo que a gente solta.

Em seis sites, seus trabalhos
publicados já estão.
Da estrada, sem cascalhos,
faz sua demarcação.


Seu xará nada nos diz,
pôs, apenas, o seu nome.
Será que é um petiz?
E por quê que ele some?


E a Maria Eugênia,
Itaberaí, Goiás,
ao mostrar sua progênia,
não deixa menos por mais.

Humberto é o irmão
que sempre pega seu pé,
ele é um brincalhão,
ela escreve com fé.

Ele já tem oito anos,
é quase um rapazinho,
e ficar entre decanos
será logo, rapidinho.


Maria Vitória, mana
de três meses de idade,
enriquece a semana
com sua fragilidade.

Elenízia é a mãe,
e seu pai, Bruno Calil.
Que as forças de Oçãe
cheguem aí vezes mil.

Maria Eugênia, dez
de idade bem vivida,
não dá bola pra revés,
competir é a saída.

Sabe filtrar o passado,
valoriza seu presente,
e o que vier juntado
é futuro, minha gente.

Da seleção brasileira
fala com muito amor,
não perde a estribeira,
torce com todo ardor.

Não vacila na conversa,
dos seus limites bem sabe,
seu mundo não tergiversa,
se cuida do que lhe cabe.

Maria Eugênia, parabéns!
Continua escrevendo!
Belo futuro tu tens,
quanto puder vou te lendo.


Alison treze já fez.
Joga bola, por esporte,
dos games não se desfez,
escrever será seu forte.


Adilson, já com quarenta e cinco,
farmacêutico e mestre.
Lingüística, com afinco,
faz tese neste semestre.

Chegou quente na Usina
e merece atenção,
sua pena é mui fina
e a mente um tufão.

Li tudo que escreveu
e espero muito mais.
O dom, que Deus já lhe deu,
ao bom leitor rarefaz.




Sobre a origem dos Toledo




De origem espanhola,
da cidade de Toledo,
sem ter nenhuma gandola,
pra Portugal foram cedo.

E, em Fuertes de Oñoro,
fincaram pé, no início.
Depois do antropocoro,
ressurgiram em tronício.

Desembargador da Corte,
Senhor de Vilar Formoso
e Alameda,, o forte
Dom Paes ficou mui famoso.

E Ramires de Toledo
era o seu sobrenome.
E casou-se muito cedo
com princesa de renome.

Fátima, do rei sobrinha,
Dom Paes fez jus ao brasão,
hoje, em parede minha.
Ostento, de coração.




































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