A consciência deve ser educada e o juízo moral esclarecido. Uma consciência bem formada é reta e verídica. Formula os seus julgamentos seguindo a razão, de acordo com o bem verdadeiro querido pela sabedoria do Criador. A educação da consciência é indispensável aos seres humanos submetidos a influências negativas e tentados, pelo pecado, a preferir o juízo próprio e a recusar os ensinamentos autorizados.” Santo Agostinho nos diz que “Muitos, quando estão às escuras durante muito tempo ficam fracos quanto à acuidade da vista, e essa fraqueza provém de uma espécie de jejum de luz. Os olhos são prejudicados no seu alimento, que é a luz. Fatigam-se com o jejum, debilitam-se, a ponto de não poderem ver depois a própria luz com que se alimentam. E, se a luz continua a faltar por muito mais tempo, deixam de ver, morre neles, de certo modo, a capacidade de receber o brilho da luz.” Em decorrência, ficam faltando dois máximos e importantes valores da vida moral: os critérios sobre o bem e o mal e as virtudes práticas. Como pode julgar uma consciência neste estado? Que ignora as virtudes? Essas pessoas estarão incapazes de optar por um ideal elevado; de enfrentar o sofrimento; sacrificar-se pelos outros; de serem justos; de amar a Deus sobre todas as coisas. Baseado no texto do Catecismo Católico. Domingos.