Por quê?
Tudo tão perfeito.
Cada olhar, um novo encanto,
Cada toque, uma nova sensação.
Mas,
A manhã, amanheceu cinzenta
A tarde era fria.
A noite, Ah noite!
Impediste que nos enxergássemos.
Será o melhor?
Como podemos saber?
Apenas fomos guiados,
Talvez calculistas, coerentes,
Ou, quem sabe, precipitados.
De fato aconteceu,
Bom ou ruim,
Alegre ou triste,
Certo ou errado,
Não sei.
Só o tempo tem a resposta.
Quem sabe uma manhã ensolarada,
Uma tarde agradável,
Uma noite estrelada.
Curem-nos de tão repentina cegueira.
E, enfim o céu sorrirá,
As estrelas dançarão,
A lua se emocionará.
Todos se alegrarão,
Ao contemplar
O encontro dos nossos olhares,
O encontro dos nossos lábios,
O encontro dos nossos corpos,
O encontro de nossas vidas...
Helena Jarske
(18 de Julho de 2002)
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