MINHA LOUCURA
Minha loucura, foi buscar a sanidade,
nas incoerências dos homens.
Foi minha a loucura de tentar
seguir modelos de barro
quando moldes verdadeiros,
vem em formas de ferro.
Quanta loucura minha, buscar respostas
onde sequer,
haviam soado as perguntas.
Que louco fui, confiando cegamente
em quem era incapaz ,
de ver a verdade, espatifando-se
A sua frente.
Quão louco ou estúpido,
quão cego ou incapaz,
que quando perdido
no denso nevoeiro
em que nossas vidas
eventualmente, se deixam cercar
fui buscar rota perdida
no comandante de um navio
que nos rochedos
se deixou despedaçar.
Tão ou mais inepto,
que aqueles que aceitam.
as próprias limitações,
sem nada tentar
para que sejam transformadas,
em importantes lições.
Sucumbindo na enxurrada
de desculpas
e justificativas
que até seu fim inócuo,
certamente lhe farão,
compania.
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