Delicado liame entre sanidade e loucura,
Sutil estado d’alma ou da lucidez!
Longe de ti me perco em temperada bravura,
Perto sucumbo[indefesa]toda vez...
Ao ver-me em teus braços viajo, vou longe.
Sou do céu a gaivota a voar pelo azul!
Mais tarde[sozinha]me quedo -quão monge,
Desejando teu sorriso travesso e taful...
Às vezes me falas de mil aventuras,
De amores, de gozo, de sonhos, enfim...
Zilhões de alegrias, zilhões de amarguras,
Momentos passados[na vida]sem mim...
Mas quando teu corpo,em meu corpo se une,
Invade-me uma branca e tenaz alegria!
Que desejo nunca esmoreça,nunca se acabe
Nenhum momento,nem se quer um dia...
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