Com suas mãos o garoto gritou. Um grito de mudos,um sussuro de surdos. Não sabia o que gritar, então decidiu parar, e era esse parar que o sufocava, era esse parar que o fazia desistir de tudo aquilo que ele pensou em lutar.
Suas mãos pararam, assim como seu coração, largou o lápis e caminhou até o seu quarto, pegou o livro q lia, foi ao quarto de sua mãe, a beijou, desejou boa sorte, retirou uma folha de seu livro e deixou ao lado de sua mãe. Saiu. Para nunca mais voltar.
Sua mãe não acordou. Nem acordaria. E a história por la morreu. E aqueles que a folha leram não entenderão quando em sublinhado estava "Não tive filhos, não transmiti a nenhum criatura o legado da nossa miséria".