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Artigos-->AS DUAS FACES DA SOCIEDADE -- 12/03/2008 - 21:31 (Francisco Miguel de Moura) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
AS DUAS FACES DA SOCIEDADE



Francisco Miguel de Moura- Membro da Academia Piauiense de Letras





No século XX, o pensamento internacionalista de base material e comunista quis transformar o mundo em um só, numa visão construída de cima para baixo, embora a doutrina (Marx, Lênine, Stáline) prometesse o igualitarismo democrático. Nasce o partido único, a ideologia. Já o internacionalismo atual, de base “espiritual” e mercadológica, está entregando o mundo aos nacionalismos, às religiões, aliados a raças, línguas, preconceitos, etc.etc. Eis onde nasce o individualismo, dentro da chamada globalização do mercado, e renasce o liberalismo, agora com o nome de neo-liberalismo. Os materialista pensam e incutem na cabeça das massas o discurso do partido puro, da doutrina correta e os homens- deuses. Os “espiritualistas” acreditam que o homem nasce bom e a democracia pode ser construída só de palavras.

Na verdade, não há uma religião pura, uma raça pura, um indivíduo puro, tal como bons motivos para as guerras. Nada é puro neste mundo. Somos um cadinho de civilizações, de produtos dessas civilizações milenares, de homens que nascem com seus instintos – até hoje mal conhecidos – que precisam ser sublimados na família, na sociedade, no sofrimento e nas dificuldades. Internacionalismo ainda é mentira. Não existem democracias de verdade. Tudo está em fazimento, em construção. O que existe é a espécie homem, com suas duas faces: uma natural – o indivíduo; a outra –. anti-natural: a pessoa, a classe, a família, a escola, a fábrica, o sindicato, a rua, o trabalhador avulso. A essa sociedade se convencionou chamar de humana, quer seus membros pratiquem atos de grandeza ou de vilania, sejam generosos, humildes e bons ou não. Assim, os adultos. A criança é apenas uma criatura de Deus – projeto para a sociedade dos homens.

As duas faces existem Até hoje o melhor regime para a sociedade política é a democracia, obra dos gregos. Mas o que está acontecendo, dentro do internacionalismo de base mercadológica, é a democracia de um só – por exemplo, nos Bálcãs, onde a antiga Iugoslávia se dividiu em sete paisinhos: Sérvia, Croácia, Bósnia, Montenegro, Macedônia, Eslovênia e, agora, Kosovo. Mas, nada de democracia do cidadão, na sociedade civil. Democracia não deve confundir-se com religião, nacionalismo, comunismo, capitalismo, ideologia de mercado ou outra, mas absorver de tudo o necessário para conservá-la em equilíbrio. Fazendo isto, não há necessidade de guerra interna – raças, religiões e partidos, todos se respeitando e honrando o compromisso de uns com os outros, que é o da democracia, ou seja, aquele de que “o meu direito termina onde começa o do vizinho”.



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