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Artigos-->STRESS NO TRÂNSITO E NA VIDA! -- 12/03/2008 - 11:50 (Paulo Marcio Bernardo da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
STRESS NO TRÂNSITO E NA VIDA!



Nada anda mais estressante do que o trânsito nas grandes cidades brasileiras. São congestionamentos infernais por mais de cem quilômetros nos horários que mais precisamos. A ida e volta ao trabalho representa uma via sacra diária. As fábricas de automóveis cada vez mais eficientes nas produções robotizadas, despejem nas avenidas e ruas centenas de novos veículos. O que se pensava ser solução, virou problema quase insolúvel para os brasileiros que não sabem mais que meios de transporte podem e devem usar para cumprir seus compromissos de horários.



Os transportes de massa são ineficientes. As obras com novas avenidas e vias expressas têm custo elevado e demandam tempo para novas construções. Não bastasse isso, os espaços tomados por prédios comerciais e residenciais complicam ainda mais, pois seriam necessárias as desapropriações em grande número para dar lugar a estradas e outras vias de trânsito rodoviário.



O problema é sério! Corremos o risco de um colapso urbano. A falta de planejamento de políticas públicas anteriores, o desvio de verbas com as licitações fraudulentas são agora vistos por uma população que sofre as conseqüências dos incapazes de antever o progresso de nosso país.



Precisamos de medidas urgentes e drásticas. Infelizmente teremos que enfrentar mudanças radicais de comportamentos públicos para tentar minimizar o número de veículos circulantes.



O automóvel desejo de consumo de todos os brasileiros, transformou-se em fator complicador de todo o povo. Transitar pelas principais ruas e avenidas passou a ser uma tortura para todos nós. Se isso não bastasse, motoristas com pouca experiência transitam pelas cidades causando acidentes diuturnamente. Milhares de brasileiros morrem vitimas do mau uso dos veículos automotores.



Ônibus, automóveis, caminhões e motocicletas competem por espaços disputados. O mau-humor é visível aos usuários condutores que abalados pela competição se estressam todas as horas, todos os dias.



Mais uma vez os governantes caminham vagarosamente nas decisões e ficam presos a burocracia e as intermináveis reuniões que são procrastinadas para o dia seguinte.



A verdade é que não agüentamos mais! Sabemos através de técnicos e engenheiros de trânsito que as soluções seriam os investimentos maciços nos transportes de massa, mas infelizmente somente agora eles começam a ser ouvidos.



Hoje os governantes estão preocupados porque também viraram presas fáceis dos engarrafamentos, mas ainda assim, tem preferência no ir e vir usando batedores policiais que abrem caminhos com sirenes que estressam ainda mais os demais motoristas, vitimados pelo caos.



Sei que identificar problemas não é difícil quando sofremos as conseqüências, mas o que fazer para resolvê-los quando somos impotentes nas tomadas de decisões?



O voto, principal meio democrático que temos está sendo apenas paliativo, pois ainda não temos eleitores capazes de separar o joio do trigo.



A sociedade brasileira precisa se mobilizar! Não somos favoráveis aos movimentos conturbadores da esperança, tampouco dos depredadores do patrimônio público, mas somos aliados dos reclamantes, da imprensa que denuncia e dos produtores (indústrias, comércio e ruralistas) que sofrem prejuízos intangíveis com falta de estrutura das rodovias, portos e aeroportos brasileiros elevando o custo Brasil e diminuindo a nossa capacidade no exigente mercado internacional.



Espero que as lideranças produtivas “abram frente” nas exigências de nossos direitos, pois os impostos pagos por todos nós, dão-nos credibilidade e forças para fazer as mudanças “urgentes e prioritárias” que tanto necessitamos.



Se nada for feito, amanhã teremos dois carros na garagem, mas não poderemos usá-los. Teremos alimentos com fartura e caminhões, mas não teremos como fazê-los chegar aos consumidores, teremos matéria prima que não chegará às indústrias, teremos mão de obra que não conseguirão chegar ao local de trabalho.



Precisamos pagar caro para que os problemas de infra-estrutura sejam resolvidos, mas nada é impossível quando se tem uma sociedade organizada e vontade política.



Pagamos caro pela construção de Brasília. Sabemos o seu custo real, mas continuo aplaudindo Juscelino K. de Oliveira pelo sue determinismo e garra em deixar pronta em apenas cinco anos a nossa capital federal.



Deixo aqui uma pergunta pertinente? Se ele, Juscelino, não tivesse feito Brasília em seu mandato presidencial, algum outro presidente teria tido a mesma coragem?



Pensem: O que seria hoje o Brasil se não existisse Brasília? Ela foi e será sempre estrategicamente a maior iniciativa política do Brasil no século XX.



Precisamos acelerar as nossas conquistas para acompanhar os demais países mundo afora.



Quero voltar a ver e ouvir os brasileiros cantando o Hino Nacional com a mão no peito e lágrimas de orgulho nos olhos de nosso povo.



12/03/2008

Paulo M.Bernardo











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