A Eleição Acabou.
Mais Um Ano Se Passou
E o Lula se embolou (atualizado)
(por Domingos Oliveira Medeiros)
Lembranças me vêm agora,
do tempo que se acabou,
desde quando o sociólogo,
concorrendo ele ganhou.
E foi logo nomeado
Presidente aposentado.
Mais um ano se passou
e ficamos esperando
as promessas que falou
no palanque da eleição.
Com todas que concordou.
mostrando os dedos de fato,
o rumo do seu mandato,
mais um ano se passou
E veio o primeiro furto,
que à Previdência causou
a procuradora Jorgina,
que muito dinheiro levou.
Foi presa sem o dinheiro
que ficou no estrangeiro,
mais um ano se passou.
E a nossa dívida externa,
cresceu e multiplicou
Por dez vezes, no período.
E Impagável se tornou.
Passamos para o fiado.
Pedimos dinheiro emprestado.
Mais um ano se passou
Não demorou muito tempo,
do poder ele gostou.
Pela reeleição fez tudo
Até que o Congresso aprovou.
Entramos num novo mandato,
com novas promessas de fato.
Mais um ano se passou
Vieram aumentos de impostos
e venderam o que sobrou;
venderam de graça e barato,
e o dinheiro que apurou,
o que fora arrecadado,
não se sabe o resultado.
Mais um ano se passou
Não demorou muito tempo
e logo o apagão chegou.
Novamente o contratempo:
e a economia desandou.
Pois faltou planejamento,
e nada de investimento.
Mais um ano se passou.
E depois o presidente,
Achando que acertou,
prá continuar seu governo,
seu candidato lançou.
Juntou Serra e Camata,
Disse ganhar de mamata,
mais um ano se passou.
E a gente nem acredita.
Não é que o Lula ganhou?
A vitória naquele ano
Da eleição que passou ?
Com Lula, com Ciro e Brizola ,
que sempre foi bom de bola.
todo mundo comemorou.
A esquerda está no poder,
e o seu estilo lançou.
Agora será para sempre.
A oposição se juntou.
E vai e tentar novamente.
o cargo de presidente,
que tanto tempo sonhou.
Mas um problema existe:
há muito o que se fazer,
o dinheiro anda escasso,
Precisamos reconhecer.
Não se tem outra saída.
Disso ninguém duvida.
Basta olhar para ver.
O Lula já anda sério,
já não sorri como antes;
as barbas estão de molho
os pensamentos distantes,
do tempo que era torneiro,
reclamando o tempo inteiro,
de todos os governantes.
Da reforma tributária
e também da Previdência,
que retirava direitos,
à vista, em evidência;
do abandono social
do governo neoliberal,
criticava sem clemência
Agora, sentado no banco
do chefe dessa Nação,
o Lula apronta um pacote
cheio de boa intenção.
Catorze são as medidas,
Com elas não são trazidas
a panela de feijão.
A não ser a incerteza,
do outro lado da praça,
que prometer é mais fácil
do que quebrar a vidraça.
E assim o povo começa
a sentir pouco de pressa,
a solução não se acha.
E o sinal é muito claro,
o discurso parecido:
precisa da paciÊncia,
pra ver tudo resolvido.
Esperar que o bolo cresça,
e nossa parte apareça
para ser distribuído.
Assim, de retalho em retalho,
como diz a bela canção,
termino aqui meu trabalho,
trabalho de acusação.
Já perdi a esperança,
tenho medo da poupança,
e da volta da inflação.
Pois a verdade verdadeira.
é uma, ninguém duvida:
sem trabalho e sem dinheiro,
fica difícil a saída;
que é uma só, meu irmão:
uma renegociação,
da dívida já contraída
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