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Cordel-->Eros e Psique - 2a. -- 13/02/2003 - 17:50 (Daniel Fiúza Pequeno) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Eros e Psique - 2a.


Autor: Daniel Fiúza.
13/02/2003

De medo Psique tremeu
Quando no quarto entrou
E ao seu lado se deitou
Um alguém naquele breu
Onde tudo aconteceu.
Com a voz maravilhosa
E cum perfume de rosa
Mãos humanas fez caricia
Provocou tanta delicia
Naquela mulher formosa.

Presse amante misterioso
Psique logo se entregou
Que nessa noite lhe amou
Homem viril e garboso
Enigmático e poderoso.
Ela queria ver seu rosto
Somente para seu gosto
Era uma moça curiosa
E também muito teimosa
Do seu amante era o oposto.

Eros para ela perguntou:
- Porque tu queres me ver,
O que tu tens a temer,
Duvidas do meu amor?
Ame-me só pelo o queu sou!
- Só te peço que me chame
E como um teu igual me ame
Que me adores como um deus
Pros teus momentos ser meus
E meu amor em ti derrame.

Só quando a moça acordou
Percebeu todo o ocorrido
Seu amante tinha sumido
E toda noite que passou
Repetiu-se esse fator.
Era toda noite afora
Na escuridão ia embora
E Sua face nunca via
E nessa agonia vivia
Sua curiosidade arvora.

Procurada por irmãs
Por Eros foi alertada
Pra não responder chamada
E esquecer essas cunhãs
Todas noites e manhãs.
Solitária e vacilante
Implorou para o amante
Para as manas encontrar
E o seu castelo mostrar
Pois pra ela era importante.

Depois de fazer seu gosto
Eros impôs uma condição
Sobre qualquer situação
Nunca podia ver seu rosto
Ou sofreria um desgosto.
O que suas irmãs falasse
Não ouvisse e ignorasse
Pra saber toda a verdade
Sobre a sua identidade
Seu pedido respeitasse.

Quando as irmãs chegaram
Logo entraram no castelo
Viram tudo rico e belo
Na ambição desejaram
Seus olhos já invejaram.
As irmãs maliciosas
Fazia intriga, ardilosas!
Perguntava pelo marido
Que só vivia escondido
E dele queriam provas.

A moça sempre respondia
Quele estava atarefado
Quera um homem ocupado
Que só lhe trazia alegria
Tinha beleza e simpatia.
Mas sua curiosidade
De saber toda a verdade
Pelas manas aguçada
Foi por Eros alertada
Para esquecer sua irmandade.

Eros disse para psique
Se ela lhe visse de frente
Ele sumiria de repente
Dele podia esquecer
Quela não mais iria vê.
Revelou sua gravidez
E pediu mais uma vez
Para ela guardar segredo,
Pois sentia muito medo
Da revelação talvez.

No segredo era divino
Descoberto era mortal
E totalmente normal
Se fizesse o desatino
Mudaria seu destino.
Eros de novo permitiu
Na sua bondade consentiu
As suas duas irmãs rever
No palácio receber
Só falou isso e partiu.


Leiam a primeira parte da estória.

Leiam em cordel de Daniel Fiúza.
Eros e Psique - 1a.



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