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Infanto_Juvenil-->SE AMIZADE HOUVERAM... -- 10/04/2002 - 10:33 (Portuscalle) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

----- A mais delicada e nobre arte dos tempos heróicos (!), a guerra, na história da Antiguidade, exala perfumes ímpares sobre o altar das grandes e propaladas amizades, essências que não se estenderam nunca à mulher. Pelos vistos e mais além, Joana d Arc não teve amigos, a não ser Deus, que deixou a consumação da santidade da jovem à lídima e inteligente limpeza do fogo.

----- Dámon e Pírio, Euríalo e Niso, Orestes e Pílades, Párroclo e Aquiles, e até por exemplo os muito pouco citados, Camões e seu escravo jau, constituíram pares(!) de notável amizade. Modernamente, refira-se desde 1844, Marx e Engels implantaram-se na memória cultural, sublimemente unidos em busca da solução prática ideal para a humanidade. Da cartilha, sobra a ideia e o soçobro da prática.

----- Em semelhante e fímbrico pano - caríssimo o tecido da amizade - não dá para puxá-lo e repuxá-lo à guisa de raciocínio erudito (!). Por muito que se afine o corte à tesoura, o exercício acabará sempre por produzir mangas em permanente defeito. Também, mostrar aqui o punho alvo da camisa não passaria tão só de exibição gratuíta face a este desconexo aulitório. Por isso mesmo, a simplicidade, a singeleza, a chã nervura poética do colo natural, valerá sempre algo mais, na imediata prática espiritual, do que compêndios entediados de paciência:

---------------- A amizade é a casa
---------------- Dos seres que se dão totais
---------------- Ao voo da mesma asa
---------------- Em duas asas iguais.

----- Não há? Há, mas satura e não se aguenta? Afinal a amizade sente-se e é sobretudo obra do delicioso silêncio aonde dois pares de olhos vêem uma só imagem. A amizade não dá para soerguer-se nos ombros doutrém. Por quanto tempo outrém aguentará?!

------------------ Torre da Guia -----------------
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