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Artigos-->DOS SIMBÓLICOS DIREITOS SOCIAIS -- 12/02/2008 - 16:48 (Jeovah de Moura Nunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
DOS SIMBÓLICOS DIREITOS SOCIAIS









Segundo noticiou o “Comércio” de 2/12/2006, (faz um ano e dois meses), o salário mínimo – naquela data – deveria ser de R$1.613,08 e não os R$350,00, transformados nos míseros R$380,00 ainda em validade. A declaração foi oficializada por um órgão de pesquisa com a sigla DIEESE, muito conhecido por sinal. Apesar daquela informação ter sido publicada no final de 2006 ninguém que entenda do assunto falou ou escreveu alguma coisa a respeito. Foi um silêncio sepulcral. Empresários acostumados a escreverem neste espaço silenciam, quando o assunto é o vergonhoso salário mínimo. Todos querem ser ufanistas em relação ao Brasil, mas não querem admitir que temos entre nós pessoas (cidadãos e cidadãs) espoliadas, passando necessidades porque ganham uma miséria paga por empresas, que constantemente estão gritando seus resultados operacionais de grande sucesso, com crescimentos econômicos vertiginosos, mas sem comentar as despesas com o pessoal, as quais deveriam ser os principais ítens de investimentos da empresa que se preza, ainda que se trate de pura mão de obra. Fato notório nos países desenvolvidos, visto ser um dos fins principais da empresa chamar a atenção também dos trabalhadores na intenção de ser preferida por esta classe, posto que qualquer empresa sobrevive através de um caráter eminentemente social, além dos lucros. O governo e os empresários no Brasil vivem de mãos dadas no intuito de esbulhar o trabalhador braçal, cuja ignorância existe exatamente por causa disso, uma vez que não podem se qualificar ganhando tamanha miséria.

Mais uma vez se nota o desrespeito imenso para com a nossa Constituição, cujo volume de páginas aparentam querer aparecer para o mundo, sendo que, para nós brasileiros humildes, não passam de letras mortas. Não têm para nós a autoridade que deveria ter. No Inciso IV, do Artigo 7º está escrito assim: “salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender as suas necessidades vitais básicas e às de suas família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim”. Deste belíssimo quadro de valorização do trabalhador a única coisa que se pratica hoje é um vergonhoso aumento anual para um salário carcomido e que deveria entrar para o rol das coisas alegóricas do capitalismo selvagem. Tanto que a educação pública dos pobres está em frangalhos, indicando a flagrante intenção dos poderosos na continuidade da pobreza, ou miséria, as quais dão lucros ao governo e a eles, os empresários. Estes não ganham dinheiro apenas em seus lucros, ganham pagando pouco ao trabalhador. Algum constituinte, ou a taquigrafia do Congresso deve ter errado no título “Dos direitos sociais”. Deveria ser: “Dos simbólicos direitos sociais”. Aí sim, a Constituição deixaria de ser mentirosa. Isto tudo coloca o trabalhador de cabeça baixa, sem ânimo de lutar por um salário melhor, porque o planejamento de sua espoliação é intrincado e ajustado ao seu mísero salário. Ainda bem que existem alguns raríssimos empresários conscientes pagando salários adequados aos seus funcionários, dando-lhes esperanças de um uma pátria melhor, porque miséria pior que a nossa só nos países africanos.

Atualmente fala-se muito na quantidade de empregos em aberto, mas sem serem preenchidas as vagas porque não se encontram pessoas devidamente qualificadas para as funções. Ora, isto é o óbvio. O país não paga de forma humana aos seus trabalhadores. É uma unha de fome das mais ranzinzas do universo e querem encontrar especialistas?! Ora, gente! Isto parece mais uma palhaçada econômica! Como pode um povo se especializar em alguma coisa se não tem dinheiro nem para as necessidades básicas? E o governo, empresários e economistas batem palminhas alegando não existir inflação! No governo Lula a inflação dá mostra de estar viva e bem viva. O feijão, a carne e outros produtos já decolaram. Os combustíveis também estão sempre em alta. Claro, Lula ajuda Evo Morales e o fanático Fidel Castro, além do namoro com o ditador Chavez. Tudo com o dinheiro vivo pago por todos nós através dos ditatoriais impostos embutidos em qualquer mercadoria! O governo do PT vai dando mostra a cada dia de sua incompetência em governar. Tem, porém um respaldo político dos mais imorais: a esmola consensual de muita gente que não gosta de trabalhar. E dentro do PT tem muita gente que não aprecia o malho e sim o dinheiro fácil. Perguntem, se não acreditam ao STJ em Brasília!



Jeovah de Moura Nunes

Jornalista e escritor



(publicado no jornal “Comércio do Jahu” de 29 de janeiro de 2008 – página 2 – Opinião)

















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