ATÉ AONDE SUA MÃO ALCANÇA?
Por Norberto Kovacevick
Algum dia você parou para pensar e se perguntou: até aonde a minha mão alcança?
Certamente que em sã consciência não, mas geralmente para “apagar incêndios” junto ao trabalho ou principalmente para atender a “necessidade” de um cliente, principalmente se for potencial, sendo que isto é injustificável, pois todos os clientes são iguais perante a sua necessidade, e todos devem ter o mesmo tratamento, mesmo se existir algum que não seja potencial.
Bem, o assunto não é referente a clientes em potencial ou não, pelo menos neste momento e sim até aonde sua mão alcançar para atendê-lo de forma exemplar, evitando roubar a cena de um bombeiro!
Por exemplo, uma empresa designa funções a seus profissionais e elas tem de ser realizadas como se fossem uma engrenagem, porem, se um dente desta engrenagem se romper, o que fazer? Apagar incêndios?
Infelizmente no cotidiano é assim, o que não deveria.
Por exemplo, um profissional de vendas tem as contas de seus clientes para atender, metas a cumprir, atender a necessidade desses clientes, mas com um porem, somente até aonde a mão deste profissional alcançar.
Em determinada situação o profissional de vendas realizou negociações junto a seus clientes, mas por um motivo ou outro a empresa não entregou o produto, logicamente que a responsabilidade do profissional de vendas é cobrar os responsáveis dos setores competentes, pois isto trata-se de pós-venda, mas somente até aonde a mão do profissional alcançar, ou seja, este profissional não terá como produzir o produto faltante, pois isto é com a produção, entregar o produto é com a transportadora, a nota fiscal e boleto de pagamento é com o faturamento e assim por diante.
Enfim, podemos fazer até aonde nossa mão alcançar, não estou querendo dizer para saírem por aí dizendo aquela frase feita: “já fiz a minha parte”, pois todos em uma empresa estão envolvidos, o que quero dizer é que se sua mão não alcançar e você tentar ultrapassar o farol vermelho, irá se indispor com seus clientes internos e acabará não atendendo as necessidade dos seus clientes externos.
Portanto, pense nisso, se a sua mão não alcançar, não ultrapasse, tente resolver de forma democrática e terá sucesso.
Aumente a sua exposição na empresa, mas cuidado com a super exposição que poderá lhe trazer indisposições como falei anteriormente.
Invista em seus relacionamentos dentro da empresa, pergunte sempre o motivo das ocorrências para estar a par das situações e poder contorná-la e ouça com atenção e interesse que assim sua mão cada vez irá alcançar mais e melhor.
Portanto, pergunte-se sempre: Até aonde minha mão alcança?
Norberto Kovacevick é palestrante, professor e coordenador de vendas.
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