Usina de Letras
Usina de Letras
117 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62225 )

Cartas ( 21334)

Contos (13263)

Cordel (10450)

Cronicas (22536)

Discursos (3238)

Ensaios - (10364)

Erótico (13569)

Frases (50620)

Humor (20031)

Infantil (5431)

Infanto Juvenil (4767)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140803)

Redação (3305)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6190)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->Certidão de Óbito -- 02/02/2008 - 14:21 (Geraldo Lyra) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
"Certifico que sob n. 31374 às fls. 105 V do livro n. 25 C de registro de Óbitos foi lavrado no dia 29 de agosto de 1984 o assento do óbito de Cristina Mota Lyra, às 7 h, neste Distrito, em Rua André Rebouças,91 - Rosarinho."

Naquela época, dormia no mesmo quarto com minha saudosa mãe, D. Dulcineia Marcolino da Silva. Essa pessoa me fora apresentada por uma enfermeira aposentada do Hospital Maria Lucinda, D. Severina Gomes de Souza, a qual cuidou da falecida durante cerca de seis a sete anos - entre 1974/1984)-,quando minha genitora sofreu trombose e foi atendida pelo neurocirurgião Dr. Luiz Ataíde, o qual salvou-lhe a vida; tendo cêrca de um mês depois, dado alta. Assim, a enferma voltou para casa (com a seqüela do lado esquerdo paralisado, mas, graças a Deus, viva!).

Compramos uma cama Baumer (igual à do Hospita), colchão d´água, ventilador - o médico vetou o ar condicionado - e tevê.

Ela se distraía vendo os programas de televisão e eu tinha uma cadeira ao lado da cabeceira da cama, de onde ficava comentando com ela as notícias e cenas de novelas, etc.

Dessa maneira transcorreram-se quase dez anos (aí por volta de 1974 a 1984). Sempre que saía para o serviço no Banco do Brasil (antiga Ag. Centro, na Av. Rio Branco), passava para pedir-lhe abenção, e, na volta,beijava-lhe a mão direita sadia e sentava-me um pouco ao seu lado,antes do jantar. Depois, voltava para o lado dela e ficava até dez ou onze horas, quando me recolhia ao meu quarto. Salvo exceções, quando saía pra comprar remédio ou cumprir alguma outra obrigação.

Em casa, nessa época, éramos só minha mãe, eu, D. Severina e minha irmã Sebastiana de Albuquerque Lyra,minha dependente econômica e de quem sou Curador, devidamente nomeado pela Justiça, em virtude de crises neuróticas que ela sofre, vez por outra.

Pois, então, quando do falecimento da minha saudosa mãe, D. Dulcineia estava com dois ou três anos substituindo D. Severina, que pediu para sair por se sentir idosa e sem condições para o serviço. Como pessoa consciente, tratou de conseguir uma substituta e nos apresentou a acima mencionada, a quem conhecia do Hospital Maria Lucinda.

Depois da morte de nossa mãe, D. Dulcineia nos deixou, e, com dificuldades, conseguimos gente que não deu certo, e, assim, outra e mais outra. Até que um dia indo à casa de D. Lourdes Mota, em Casa Amarela, ela nos indicou D. Alzenir Gouveia de Barros, que havia trbalhado na casa dela. No momento, Therezinha Mota(irmã de D. Lourdes) ficou de entrar em contato com D. Alzenir, tendo o problema uma solução que durou alguns anos, até D. Alzenir adoecer...

Por esse tempo, por coincidência, D. Dulcineia apareceu solicitano carta de apresentação declarando que tinha cuidado de D. Cristina, quando perguntamos se não preferia voltar como doméstica, ganhando um pouco mais do que iria ganhar. Ela aceitou: só que quando foi "enfermeira" de nossa mãe, ela dormia lá em casa (Rua André Rebouças, 91 - Rosarinho). Já nesta nova fase, nos primeiros meses foi como antes. Porém, depois começou a chegar entre dez e onze horas todos os dias, a faltar ao serviço sem dar satisfação(telefone) e até viajar para Juzeiro do Norte-CE e se queixar de que tinha de cuidar da própria mãe idosa e enferma.

De nmaneira que, para uma servidora que só chega no serviço entre dez e onze horas, não há condição de se assinar Carteira, como ela chegou a me falar, mas, sem nunca me apresentar o documento.

Sabemos que nesta Região, apenas 22% dos trabalhadores têm Carteira assinada. E note-se que a grande maioria é de obras da construção civil...

Por fim, creio que se D. Dulcineia não tivesse ficado estressada com a doença que a acometeu, teriamos entrado em um acordo, não obstnte o tanto que "aprontou"...
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui