Quem se propõe a escrever precisa ter coragem para colocar no papel tudo que o incomoda.
E torcer para que este incômodo se alastre.
Tenho acompanhado o noticiário político do país e como já disse algumas vezes, não vislumbro nenhuma luz no fim do túnel.
Isto porque toda chama acesa se apaga rapidamente porque no começo e no meio e no fim deste túnel tem sempre um sacana querendo comprar um voto e um idiota ou aproveitador disposto a se vender.
Uma coisa que poucas pessoas sabem é que o Senador ao se candidatar coloca quem ele quiser como suplente e na sua grande maioria são parentes.
Você vota em um sacana conhecido e elege de gorjeta um sacana que não conhece.
Li recentemente que o atual Ministro das Minas e Energia, senador Edson Lobão será substituído pelo seu filho e atual deputado federal, que nem sequer compareceu na posse do pai porque estava fugindo da mídia por causa do seu envolvimento em varias falmacutaias.
O absurdo é a lei permitir um já eleito deputado ser suplente de alguma coisa.
De Juiz de Fora – Mg.veio a noticia que , deputado federal só não vai disputar a eleição para prefeito se o seu pai também sair candidato. Eles pertencem a partidos diferentes.
Isto só pode acontecer por aqui.
Neste mesmo jornal foi noticiada a volta do Senador Fernando Color depois de uma licença de quatro meses porque estava entediado.
Duvido que tenha sido sem rendimentos.
Na minha cidade tudo também fica entre família se é que podemos chamar estas empresas de mamar no governo de famílias.
O deputado estadual das ambulanças tem o filho e um irmão eleitos vereadores, e o mais absurdo é que ainda é o vice-prefeito eleito pela segunda vez sem nunca ter assumido um dia sequer.
Mais uma vez esta esdrúxula lei permite tal desproposito.
E ainda corre um boato na cidade que a esposa deste político voltou para a cidade de origem aonde se candidatará a prefeita, se é verdade não sei.
Por enquanto são apenas boatos.
Tenho sempre tentado alertar às pessoas que é preciso acabar com os sobrenomes da política.
O dinheiro dos impostos arrecadados com o suor dos trabalhadores vai para uma meia dúzia de famílias que manipulam os orçamentos governamentais há décadas.
Precisamos dizer um não aos parentes dos políticos.