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Poesias-->EMPÁFIA DE POETA (J. Ferreira) -- 17/08/2002 - 13:06 (J Ferreira (ZÉFERRO)) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
EMPÁFIA DE POETA

JF 17/08/2002





Há coisa mais repulsiva

Que poeta empavonado

Com a poesia cativa

Em seu peito estufado

Como se fora um deus

Com atributo de Zeus?



Pois o dom de ser poeta

Exige muita humildade

Mostrar a alma repleta

De valentia e bondade

Valente pra condenar

Bondoso pra perdoar



Buscando na humanidade

O que tem de bom e belo

Fustigando a maldade

Com talho de escalpelo

O poeta é um pastor

Que apascenta a dor



A dor de amar solitário

A dor do irmão desprezado

A crueza do calvário

Do homem desesperado

Tudo toca o sentimento

E provoca seu lamento



E a nós, pobres mortais,

Que nos cabe admirá-los

Que escutamos seus ais

Sofrendo ao escutá-los

Será que temos também

De sempre dizer amém?



Quando nos olham de cima

Como se fossem juízes

Agredindo-nos com rima

Com o pé em nossas cervizes

Nós temos alma, poeta!

Faz a empáfia discreta!



Porque precisas de nós

Pra ressoar os teus versos

Se não lhes formos empós

Eles se perdem dispersos

E teu orgulho idiota

Não passa de obra morta



Eu canto a doce alegria

Do poeta a magia

De uma meiga alma pia

Que versos lindos desfia

Falando ao coração

Trazendo flores na mão



E canto a fera revolta

Contra a injustiça do mundo

A poesia é escolta

De um senso bem profundo

De amor e de justiça

Que enobrece a liça



Mas essa luta gloriosa

Pelo bem e contra o mal

Embora bem clamorosa

Precisa de um fanal

Que ilumine a alma pura

Do poeta, a brandura!

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