Ouça os passos do silêncio que se aproxima, lentamente... Lentamente, uma ave pousa num galho, o vento balança, balança e o pássaro cochila... É um pássaro branquinho, bem branquinho, balançando no galho, prá lá e pra cá... Passa uma nuvem branca, branquinha como algodão. E se vai... e vem outra. E o pássaro balança no galho. Lentamente, balança, balança...Agora suas pálpebras estão pesadas, elas descem como um toldo sobre a pupila dos olhos. Há um silêncio profundo... E a voz materna diz suavemente: durma, dur-ma... durma profundamente, pro-fun-da-men-te. E o menino dorme, dorme...
P.S.
Nossa! Esse durma, durma... parece ter poder hipnótico, quase dormi debruçado sobre o texto.Sempre tive medo de ouvir "O boi da cara preta" que cantavam pra me fazer dormir...Agora, se um dia eu for tomado por uma insônia, vou repetir:Durma, durma...durma pro-fun-da-me-te. Enviado por Lindomar para o texto DURMA, DURMA...(Recanto dos Poetas) 04.09.09 |