"Temos que criar emprego
E gerar educação
Arranjar cidadania
Pra nordestino ladrão
Garantindo a liberdade
De politicos e caroneiros"
Foi o que disse o vilão
Migrante analfabeto
É também homem decente
Que diz “nóis sabe fazer”
De tudo, até um repente
Que dispensa carro blindado
Preferindo um pau-de-arara
Pode chegar a presidente
Foi criado um cargo lá
Confiado a carcamano
Que tem o nome de “ZÉ”
Sobrenome “Graziano”
Que não sabe ler a fome
Não conhece um jegue-ski
Terra seca, todo ano
Responsável pela fome
Foi o branco lá de fora
Pois enquanto dono da terra
Éramos jeca e caipora
Hoje na aldeia global
Grazielas e Grazianos
Nos maltratam com esporas
Dá licença seu doutô
Que agora "nois vai curiar"
Da migração de bandidos
Que vosmicê, quer parar:
Que vai fazer do Congresso
E até dos Ministérios
Se eles tiver que voltar?