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Artigos-->Luzia Stella Dias Carneiro de Souza e Mello na ARL -- 18/12/2007 - 00:25 (L. Stella Mello) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




POSSE NA ACADEMIA RIBEIRÃOPRETANA DE LETRAS

Uma nova confreira:

Luzia Stella Dias Carneiro de Souza e Mello



Difícil falar de si mesmo, porque sempre parecerá que estamos auto-elogiando.

A sinceridade aqui nunca será bem vista, porque nunca pensamos em falar de nossos defeitos, de nossas falhas, mas de nossas conquistas, de nossas vitórias. Principalmente porque “falamos” escrevendo, e para escrever, você está sempre consigo mesmo, em um momento de silêncio, fazendo uma quase confissão sobre a sua vida, ou o seu momento. Nesse momento usamos o sentimento, com nossas frustrações, nosso desconforto, ou nossa alegria, se houve algo de muito agradável.

Mas, esse algo muito agradável aconteceu, e é sobre ele que quero falar: a minha posse na Academia Ribeirãopretana de Letras.



***

“Não trago um currículo brilhante, forjado em uma profissão com promoções e destaque”.

“Mas, trago a persistência de uma menina que, aos onze anos de idade, ao ouvir uma novela no rádio, decidiu: Vou escrever! E começou um romance!”



Assim nascia a escritora, que foi ganhando entusiasmo, aliando a sensibilidade ao esforço próprio para caminhar no mundo das letras.

Sempre voltada para as artes, bastava lápis e papel para me expressar. Escrever e desenhar , era o meu trabalho, que levava com seriedade e esforço, romântica e sonhadora, o que não me impedia de ser o braço direito de minha mãe, sendo a 1ª de 3 filhas entre mais 3 irmãos. Com 16 anos, apenas, tinha uma bagagem de sonetos e vários artigos sobre o que eu via ou acontecia.



Assumia então o que queria fazer na minha vida.

Este foi o caminho percorrido que me levou ao jornal e ao rádio Mas meus passos foram pequenos, como a cidade em que nasci.



Porém, não cheguei ali sozinha. Fui apoiada por meus pais, por bons professores no tempo do ginásio e do colégio, pessoas que foram importantes para a minha formação e muito me incentivaram.

Cel Milton O`Reilly de Souza, professor de português, sempre com suas citações de filósofos e trechos dos LuzÍadas do grande Camões; Major professor Oliveiros Litrento, escritor, de quem recebi prêmios em livros em dois anos consecutivos, com as minhas redações.; Coronel professor, Leontino Nunes de Andrade, que, em um dia de 1955, em reunião solene do Grêmio Luiz Pistarini, a Academia de Letras de Resende, por ocasião da conferência do renomado advogado Dr. Romeiro Neto, para a qual fui convidada pelo próprio presidente, para escrever sobre o assunto, disse-me essas palavras: " Quero vê-Ia naquela mesa, um dia"., ao que eu, tímida e sem graça, respondi: " Vou precisar de muito tempo!" Não posso me esquecer do senhor Ademar Vieira, jornalista e proprietário do jornal "A Lira", pelo convite que me fez para participar como cronista, com tão pouca idade, e por ter-me aturado por vários anos. Todas essas pessoas citadas já são falecidas.



Em Ribeirão Preto, tive a oportunidade de receber a atenção e a amizade de duas personalidades das letras, quando escrevia divulgando sobre exposições de arte no "O Diário". Professor Mário Moreira Chaves e Professor Vicente Teodoro de Souza. Também falecidos.





Não segui apenas um sonho, mas foi um trabalho meticuloso comigo mesma, apoiando-me nos ensinamentos de bons professores, nos exemplos dos grandes escritores e poetas, lendo, versejando, atenta a tudo aquilo que me trazia crescimento.

Os anos me deram a sutileza para escrever as verdadeiras palavras que corresponderiam ao meu sentimento, simples e naturais, sem aspirações de sucesso, de projeção, mas apenas pelo prazer de escrever.

De um tempo para cá, depois de meu ingresso no Proyecto Cultural Sur, entidade internacional para o intercâmbio de Artes, veio-me a vontade e a oportunidade de publicar. Assim foi que, participei de diversas antologias e editei um romance: "EULÁLIA".



E, nesta etapa da minha vida, reconheço que preciso fazer tudo o que, timidamente, sempre fiz. Trabalhar a literatura com o mesmo amor de sempre, aproveitando que abri mais a minha mente, como se trinta anos tivesse.



Entre crônicas e poemas, lancei-me, dos ligeiros contos para os romances, tendo terminado o meu terceiro. Mas tudo, é ainda um pouco mais que um ensaio, como são as minhas pinturas. Porém, é o caminho que comecei lá atrás, e que pretendo seguir, se Deus quiser, com dedicação.



A todos os meus amigos que aqui vieram me prestigiar, o meu abraço carinhoso pela amizade com que me acompanham, e à minha família aqui presente, dizendo mais uma vez da honra que me foi concedida de pertencer ao quadro da Academia Ribeirãopretana de Letras. Muito obrigada! ! !



Luzia Stella Dias Carneiro de Souza e Mello

Ribeirão Preto, 01 de dezembro de 2007



lstellamello@uol.com.br



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