O sol poente tinge a vegetação de brilho viscoso.
Nuvens se banham no sangue da luz.
Ouço o crocitar da coruja no pequizeiro.
A noite cai.
O luar lança o cálido véu prateado.
A paisagem ganha encanto e magia selvagem.
No véu das sombras meus olhos colhem orvalho.
Do livro: Cronicas DO COTIDIANO E DO ABSURDO
ANOTNIO VIRGILIO DE ANDRADE