Para Sempre
Desnudo-me, alma e coração
Nas entrelinhas dos teus versos
Rotas sem bússola, precipícios
Junto palavras, resignificando-as
Remexo tuas rimas, métricas
Atrevidamente, vejo-me entre elas
Vestida apenas do luar
Que tua poesia descreve
Leio-te em teus meios-tons
Que reverberam em nuanças
Salpicos de luz, novas ilações
Agarro-me insone às lembranças
De um para sempre, agora inerte
Preso no silêncio do teu adeus...
© Fernanda Guimarães
Em 23.05.00
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