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Artigos-->EU ME ENGANEI? -- 04/11/2007 - 17:08 (GERALDO EUSTÁQUIO RIBEIRO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
EU ME ENGANEI?



Fui chamado a escrever textos sobre a transformação das pessoas pela leitura ou pela música e foi muito gratificante cumprir esta tarefa. Agora sou chamado a escrever sobre a transformação pela política, e está sendo penoso ver o quanto ela é danosa com as pessoas.

Quando um simples cidadão toma partido, é explorado em todos os sentidos da sua vida. O estrago feito pela política na cabeça das pessoas que não estão, ou que por um motivo ou outro não quis se preparar para o poder, é algo digno de tratamento psicológico.

Isto é visível em todas as cidades.

Pessoas que nunca almejaram o poder, de repente são lançadas no cerne da corrupção e se transformam completamente.

Deixam se levar pelo brilho dos holofotes.

Em todas as campanhas eleitorais uma obra de grande importância para a população, construída em gestões passadas, é creditada ao partido da oposição, e isto incomoda os donos do poder.

É por isto que dificilmente uma obra feita pelo adversário é terminada ou mantida para os fins que foi proposta.

Quando nova eleição se aproxima, a simples lembrança desta obra incomoda, e sua paternidade é lembrada pelo segmento que a construiu.

O grupo atualmente dono do poder precisa tomar uma providencia.

E sem mais nem menos, abandona a obra anterior e trata de construir outra para ofuscar a importância da primeira.

O que machuca os que se preocupam com o social é quando esta obra é um hospital.

É preciso ter algo para chamar de seu!

O dinheiro gasto na nova obra não poderia ser usado para equipar o existente?

Não!

A política não permite!

Não se pode melhorar o que foi construído pelo adversário.

E novamente o povo é esquecido.

E mais uma vez o povo é enganado com uma obra eleitoreira, que com certeza será usado como moeda de troca na próxima eleição.

O poder inebria.

Ser bajulado, de verdade ou de mentira mexe com o emocional, e o cidadão comum, como se fosse um passe de mágica se transforma no político que precisa manipular todos ao seu redor.

O mais cruel nesta ciranda de idiotices é que tem sempre o mais esperto que controla o manipulador.

Isto é visível.

Basta olhar para as obras.

Basta olhar para as atitudes.

Muitas vezes presenciei ordens serem dadas para que cirurgias fossem canceladas por falta de um fio cirúrgico que não foi comprado porque faltava verba, e de repente, sem mais nem menos, o dinheiro aparece para uma nova construção.

É isto que assusta!

É isto que incomoda.

Espero sinceramente que nos próximos anos eu descubra que me enganei ao escrever este texto e com muita satisfação, reservo uma linha aqui abaixo para escrever: Eu me enganei.



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