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Artigos-->Sem pudor e sem poder - Adv. Luciano Pereira de Carvalho -- 19/10/2007 - 17:03 (Geraldo Lyra) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Como sempre, e mantidos prioritariamente os interesses de parlamentares do Governo, obteve-se mais uma vez, nos sótãos do Congresso Nacional, "um acordo", tendo como principal o afastamento, por quarenta e cinco dias do Senador Renan Calheiros, da Presidência da Casa. O interesse do Executivo se baseia exclusivamente, na prorrogação da CPMF até 20/11. E, o dos parlamentares, um provável julgamento arquivando as representações contra o Senador afastado. Aliás, a CPMF que era um imposto provisório destinado especificamente ao atendimento da saúde pública, que se encontra praticamente falida. Mas, não só no atual como no governo anterior, a quantia arrecadada passou a ser distribuída aos mais variados interesses da máquina administrativa. E a situação da saúde pública vem se tornando cada vez mais precária. Quantos brasileiros que não dispõem da previdência privada morrem diariamente por absoluta falta de atendimento médico adequado, nos hospitais da rede pública? A calamidade nesses hospitais é demonstrada diariamente por toda a imprensa falada e televisiva do país. Paralelamente a isso, o Ministro da Fazenda, ameaça e afronta a sociedade brasileira de um modo geral, com aumentos em impostos das mais diversas origens, caso haja um insucesso na aprovação do chamado imposto do cheque.

Enquanto isso o Senador Renan Calheiros, aguarda os julgamentos das demais representações, em curso perante o Conselho de Ética do Senado, na esperança de, sob o manto do voto fechado, conseguir a sua absolvição integral.A esperença inclui o medo do incumprido. Mas será que, mesmo diante do clamor de toda sociedade decorrente do primeiro julgamento, os Senadores terão o desplante e a coragem de absorvê-lo? Não creio. Notadamente, por causa de um pequeno número de políticos que não abandonaram os coceitos de ética e da responsabilidade dos seus mandatos obtidos pelos seus eleitores, mantendo-se fieis ao compromisso assumido pela diplomação.

Além do mais, as provas existentes e demonstradas nas diversas e indignas atitudes praticadas não podem dar margem ao esperado acordo. Assim, sem pudor, o Senador ficará, também, sem Poder. Mas, seguramente não responderá perante o judiciário, pelos crimes praticados. A exemplo de Jader Barbalho, Roriz e tantos outros políticos, que jamais responderam a processo de índole criminal perante o Judiciário. E, os acúmulos de fortunas de origem duvidosas igualmente nunca foram objetos de processo fiscal por sonegação.



Diário de Pernambuco * A 11 - Opinião - 19/10/2007.
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