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Artigos-->QUARENTA ANOS DE INCOERÊNCIAS POLÍTICAS -- 08/10/2007 - 20:28 (Filemon Francisco Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


QUARENTA ANOS DE INCOERÊNCIAS POLÍTICAS



Filemon F. Martins



Todos sabemos que o povo brasileiro tem vivido dias angustiantes. Continuam os problemas nos setores da saúde, segurança, emprego, educação, saneamento básico, qualidade de vida, sem que nossos governantes façam alguma coisa para mudar tal situação.

A sobrecarga de impostos e taxas sobre as empresas tem dificultado a contratação de pessoal e as oportunidades de trabalho vão ficando cada vez mais raras para muitos profissionais. Do nosso parco salário (que para Lula antes não era renda, e agora parece ser fortuna), são descontados 27.50% de (IRRF) Imposto de Renda Retido na Fonte, mais 11% de taxação de inativo, (graças ao mensalão) mais 0,38% de CPMF e convênio médico, etc. Em suma: nada sobra.

A CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) deveria terminar em 31/12/2007, contudo o governo do PT, outrora defensor de sua extinção, diz que não abre mão da cobrança e faz tudo para prorrogá-la até 2011: desvia verbas, distribui cargos, negocia absolvição e permanência do ex-líder de governo de Collor, Renan Calheiros, hoje aliado de Lula, como presidente do Senado Federal, entre outros.

O descaso na área da saúde é notório, além do péssimo atendimento oferecido nos postos e hospitais, há ainda, conforme relatório divulgado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) o risco de o Brasil ter um surto ainda maior da dengue. Segundo o documento, é preciso que haja uma mudança profunda nas políticas sanitárias das grandes, médias e pequenas cidades do país.

Não obstante o otimismo de brasileiros bem intencionados, o Brasil nestes últimos 40 anos tem sofrido brutalmente entre dois extremos. Temos dois países num só. De um lado, temos avançado com a conscientização de parte da sociedade capaz de cobrar transparência e ética na política brasileira. Do outro, pouca instrução da população, a pobreza e a miséria facilitam a vida de políticos sem-ética que insistem em manter no cabresto seu eleitorado.

A partir de 1964, tivemos o período da ditadura militar, que prometeu desenvolvimento e austeridade na gestão do dinheiro público, mas se perdeu no combate aos que falavam outra “língua” e o regime descambou para prisões, torturas e matança de muitos brasileiros, estagnando o país. Aí veio o presidente civil José Sarney, (Plano Cruzado) e basta ver a miséria em que vive boa parte do povo maranhense, especialmente no interior, para se saber que o homem tantas vezes governador nada fez pelo Maranhão, pelo Brasil, então...

Passamos pela tragédia Collor de Mello, “o caçador de marajás”, hoje – imaginem! – Senador da República por Alagoas. Na seqüência, tivemos Itamar Franco, o presidente do “fusquinha” e criador de Fernando Henrique Cardoso, o intelectual que lhe sucedeu na Presidência da República, com fantasias neoliberais, cujas privatizações (entrega do patrimônio público ao capital privado) têm custado caro aos brasileiros, haja vista o preço que pagamos pelos produtos, como telefone, luz, aço, juros bancários, dívida externa, etc. Dois mandatos para nada fazer, a não ser desmontar o Serviço Público Federal.

Agora, o petista Luis Inácio Lula da Silva, já em segundo mandato, com suas famosas contradições. Nunca se viu tanta corrupção, escândalo e vergonha. A sociedade brasileira está escandalizada com o procedimento do Congresso Nacional, composto por políticos, cujos currículos longe da TV e dos holofotes, fazem inveja a qualquer meliante.

São estes Senadores e Deputados que votam decisões importantes para o Brasil, como PAC, CPMF e REFORMAS que prejudicam a maioria da população, subtraindo direitos dos trabalhadores, para beneficiar banqueiros, empresários e a seus próprios interesses. Diante deste quadro de troca de favores, é possível esperar alguma coisa boa? Até agora, infelizmente, a vitória é da impunidade e nos dá a dimensão dos bastidores de Brasília.





filemon.martins@uol.com.br



Caixa Postal 64

11740-970 – Itanhaém – SP.









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