Todos os seres semeiam o que comem, das mais diversas e variadas formas.
Quando os esquilos da Mongólia alimentam se de nozes e ingerem as sementes, acabam por semearem estas com suas fezes.
O mesmo se da com os ruminantes, com os símios, com o próprio ser humano.
Todos os seres, por ordem maior da mãe natureza, semeiam o que comem.
Ruim é saber que ainda existem seres que semeiam a discórdia, a desavença, a intriga e principalmente a desunião, e estes seres, deploravelmente estão entre os humanos, disfarçados de humanos, travestidos de humanos, fingido ser gente.
Se as espécies animais semeiam e no futuro a mãe natureza lhes retorna em abundancia de alimentos, os travestidos de humanos semeiam para que a maldade, a canalhice, a podridão, num futuro, possa lhes retornar em alguma conquista pessoal, em alguma vantagem escusa, em algum privilegio ou espaço ao qual não tem dignidade para realmente conquistar.
Na história da humanidade os semeadores de trigo sempre encontraram entre as sementes colhidas, grãos de joio, posto que nem sempre esta isenta de impureza toda semeadura.
Idiota o que pensa que ao semear carrapicho livra se dele em sua seara.
Entre aqueles que semeiam a discórdia, é fato que haverão de degusta-la em seu dia a dia, é fato que haverão de prova-la em suas próprias mesas, visto que cada um semeia o que come.
Não ficará impune aos olhos da Suprema Sabedoria o articular ardiloso que destrói grupos e vilipendia amizades, não haverão de ficar isentas d’Aquele que tudo vê, as ações podres que por interesses espúrios e pessoais estragam grupos e corrompem grandes amizades