Aos homens, a suas condutas e suas praticas, quase sempre, é garantido o livre arbítrio, e em seus atos e em suas atitudes, a democracia, instituição maior de uma sociedade evoluída, preserva e garante este direito, a todo e qualquer cidadão.
Evidente que numa composição democrática, onde a determinação cotidiana de poder deve ser exercida pela vontade da maioria, a união em grupos, em coligações, para a realização de uma base de sustentação a um projeto político é determinante, não obstando que idéias e ideais distintos sejam reunidos nesta base.
Juntos, reunidos, somados e aglutinados, o conjunto de idéias e ideais de uma base política consolida o projeto maior de conquistas para todos.
Assim deveria ser os conglomerados dinâmicos das bases de sustentação política de qualquer grupo.
Não é assim que tem acontecido.
Quando um grupo se consubstancia, se fortalece, para dar continuidade a um projeto de evolução para todo o conjunto social, no seu interior, como fermento destruidor, elementos despreparados, sem entendimento do valor da democracia, sem evolução intelectual para o entendimento da importância do bem comum, agindo como os desocupados e desprovidos de função produtiva e evolutiva, iniciam as ações nefastas e devassas do mexerico, da calunia, da difamação e principalmente da discórdia no interior do grupo.
Pra que?
Com que intuito?
Pra enfraquecer o grupo e permitir que sua fraqueza pessoal possa destacar-se diante do enfraquecimento de todos, com o intuito de fazer valer a máxima da podridão:
“Mais fácil emporcalhar a todos que limpar-me um pouquinho”.
Assim se postam os vermes.
Semeiam a discórdia, proclamam a desunião, vibram com o desentendimento e cultivam o afastamento daqueles que unidos, mais fariam pelo grupo, pelo projeto político do grupo, pelas realizações sociais pelas quais, no universo democrático, o grupo se instituiu.
Os vermes proclamam que Fulano disse que Cicrano é feio para que ambos não se compreendam.
Os vermes incitam a discórdia e a distensão, para como verme, desesperadamente, buscar fartar-se das sobras do cadáver do próprio grupo.
Até quando a política jaraguense será determinada pela ação de vermes?
Vermes históricos campeiam o dia a dia político jaraguense, vermes que esgueiram pelas proximidades dos palanques eleitorais e são escondidos durante o período das eleições por seus candidatos e pós eleições, reaparecem sempre como eminências pardas a derramarem ardis virulentos, tentando impor suas vontades das formas mais podres e baixas existentes, impondo candidaturas goela a baixo, criando dissidências e fazendo todo tipo de chantagem e ameaças possíveis.
Até quando?
Em verdade, os vermes realizam pela sociedade única e exclusivamente no ato subterrâneo da decomposição cadavérica, fora isso verme é verme.
Livremo-nos deles, ou mais cedo que o esperado, seremos devorados.