Sombras
Palavras quase sem fôlego, sílabas
Deslizam pelo meu coração, precipício
Poemas esculpidos no tempo
Frases que escorrem em dúvidas
Confusão de intenções, enigmas
O talvez, poço infinito do viver
Entrelaça possibilidades desmedidas
O silêncio grita, desnuda-se
Assombra a minha própria sombra
Imenso eco na escuridão, solidão
Bebo tua ausência, saudade
Na taça do meu coração cansado...
© Fernanda Guimarães
Em 13.04.00
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