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Cordel-->Ainda não encontrei Manezinho no DF -- 25/01/2003 - 18:18 (Airam Ribeiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ainda não vi Manezinho no DF

Manezinho de Icó
No sítio eu vi a Emília
Só achei a casa dela
Porque segui bem a trilha
Encontrei a Tânia Aguiar
Ela me ajudou procurar
Cordelistas em Brasília.

Aqui tem carrapato
E tem pequi no cerrado
Agora parece que não tem
É corrupto no senado
Aqui tem que ter dinheiro
Porque pra Airam Ribeiro
Ninguém vende fiado.

Fui no bar do seu amigo
Aqui em Sobradinho
Não achei um cordelista
Todos saíram de fininho
Então bebi um guaraná
E pra poder demorar
Dei goles devagarinho.

Estive aqui ano passado
No consultório de Jateme
Quem mandava no senado
Era o velho ACM
Ele com Jarbas Barbalho
Dois caras ordinários
Queriam pegar o leme.

Agora as coisas mudaram
Botaram um cabra da peste
Criado comendo palmas
No meu querido nordeste
E guiado por Nosso Senhor
Veio aqui com amor
Querendo fazer um teste.

Se Deus quiser Lula vai
Acabar a corrupção
Que está corroendo
Com essa querida nação
Terá mais dinheiro em caixa
Vamos ver gazoza baixa
Pra baixar a inflação.

Mas mudando de assunto
Trouxe uma carne pra te dar
Sei que também é nortista
Então eu trouxe jabá
Trouxe também raspadura
Pra lembrar da dependura
Que você passou por lá.

Mas antes d ir à sua casa
Vou ver se vejo cordelistas
Na cidade de Taguatinga
Onde tem muitos artistas
Vou te dar meu telefone
Pra você me dar os nomes
Que contém na sua lista.

Trago muitas lembranças
De amigos companheiros
Abraços do mestre Egídio
Jorge manda o primeiro
Do Rubenio e Daniel
Caras bons do cordel
São os reis dos usineiros.

Lá no coreto encontrei
Um tal de Zé do Talho
Desafiou-me no cordel
Disse que ia dar trabalho
Mas pra quebrar a pedra
Cordelista não entrega
Antes de pegar o malho.

Recebi um recado
De um tal de Zé Gambá
Dizendo que queria
Comigo desafiar
Lá na casa dos artistas
Queria ter suas conquistas
Lá no seu Paranoá.

Nunca perdi desafio
Mas nunca trabalhei só
Por isso quero encontrar
O Manezinho de Icó
Se perder perde os dois
Não vamos deixar pra depois
Mas vamos ter quiproquó.

Enfim cheguei em sua casa
Velho morador daqui
Sua esposa me atendeu
Disse que procurava pequi
Pra botar no arroz
Prometi voltar depois
Antes de eu parti.


Airam Ribeiro
Brasília, 25/o1/03







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