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Artigos-->Para Celso Lungaretti, Usina de Letras é de extrema-direita! -- 30/08/2007 - 12:03 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
AOS COMPANHEIROS E AMIGOS



Celso Lungaretti



http://celsolungaretti-orebate.blogspot.com/



Há uma trincheira praticamente abandonada, que precisamos ocupar o quanto antes: a própria internet.



A extrema-direita desenvolve uma atuação maciça na Web, com fartura de recursos materiais e uma verdadeira rede de fanáticos espalhando seu veneno, cuja finalidade última é preparar o terreno para uma nova quartelada.



Mantém sites como o Terrorismo Nunca Mais, o Usina de Letras, o Mídia Sem Máscara e A Verdade Sufocada, em que armazena centenas de textos demagógicos, como munição que os fascistinhas recortam, distribuem e colam em todo lugar.



Atua como rolo compressor nas comunidades do Orkut e congêneres, afugentando das discussões os internautas não-sectários.



Mantém envio ininterrupto de panfletos virtuais por meio de suas redes.



O ANTÍDOTO - Já é hora de começarmos a reagir -- mesmo porque dá menos trabalho matar a serpente ainda no ovo. Podemos:



1) Reunir provas dos delitos que estão sendo cometidos (exortação à rebelião contra os Poderes da Nação, calúnia e difamação, principalmente), encaminhando-as às autoridades (a equipe que o Ministério Público Federal criou para combater os crimes virtuais ou, nas cidades menores, a Polícia Federal), à imprensa e às entidades de defesa dos direitos humanos;



2) Denunciar essa propaganda enganosa e essas pregações golpistas na própria internet, disputando espaços com as tropas de choque virtuais dos neo-integralistas;



3) Criar e afirmar um ou mais sites que reúnam artigos sobre os mesmos temas, disponibilizando a verdade histórica para nossos seguidores, de forma a facilitar-lhes a desmistificação das manipulações primárias das viúvas da ditadura.



Tenho a impressão de que a corja golpista, temendo que a pequena melhora da situação econômica ora verificada fortaleça o Governo Lula, começa a ficar desesperada. Seu alarmismo subiu de tom e é bem capaz de tentar algo, na base do "agora ou nunca".



Então, temos de ficar bem atentos. E agir decididamente para abortar no nascedouro os planos do inimigo.





***



Quem é Celso Lungaretti?



Félix Maier



Celso Lungaretti é jornalista, autor do livro

“Náufrago da Utopia” e se apresenta candidamente como "ex-preso político". Mas não diz o que fez para se tornar preso político, como todos os embusteiros de esquerda que participaram de movimentos terroristas nas décadas de 1960 e 70.



Em "Arquivos I - Uma história da intolerância", de minha autoria, já disponível em Usina de Letras, eu tenho um verbete, "Operação Registro", que dá uma idéia de que tipo de trabalho se dispunha a fazer Lungaretti no final da década de 1960:



"Operação Registro - Realizada no período de 19 de abril a 9 de maio de 1970. Desde meados de 1969, a VPR pretendia adquirir uma área para treinamento militar de guerrilheiros. No início de dezembro, o ex-prefeito de Jacupiranga, SP, Celso Lungaretti, ofereceu sua propriedade, com 80 alqueires, junto à BR-116, na região de Registro. Tercina, a “Tia”, e José Lavecchia, passaram a ocupar barracos na área, para onde foram levados armas de diversos calibres e milhares de cartuchos. No início de janeiro de 1970, já se encontravam na área, além da “Tia” e Lavecchia, Carlos Lamarca, sua amante Iara Iavelberg, e Fujimore. No final de janeiro, foram reunidos todos os “alunos” do primeiro turno e iniciaram-se os treinamentos, com aulas teóricas e práticas de armamento e tiro, marchas, topografia, explosivos, minas e armadilhas, emboscadas, instrução tática individual e teoria política.

Celso Lungaretti foi preso na Guanabara, no dia 16 de abril de 1970, e indicou o local de treinamento de guerrilheiros. No dia 19 de abril, tomavam-se as providências no QG do II Exército para o desbaratamento do foco guerrilheiro. Nesse mesmo dia, elementos de informações do II Exército, do 2º Batalhão de Polícia do Exército e do Centro de Informações do Exército (CIE) deslocaram-se para a área, com o apoio, ainda, de helicópteros e aviões T6 da 1ª Força Aérea Tática, e do Comando da Artilharia de Costa e Antiaérea. No dia 21 de abril, chegam à região a 1ª Companhia do 1º Batalhão do 4º RI e trinta e poucos militares da Brigada Aeroterrestre (atual Brigada Pára-quedista), para início das operações. No dia 27 de abril, Darcy e Lavecchia (Nicolau) foram presos depois de serem denunciados por um morador da região quando tentavam evadir-se pela BR-116. Um grupo de 20 homens da PM/SP, comandados pelo tenente Alberto Mendes Júnior, foram emboscados perto do Rio Etá, deixando 14 policiais feridos. O tenente Mendes, julgando-se cercado por um grande número de guerrilheiros, aceitou render-se, desde que seus homens recebessem atendimento médico. Deixando os demais policiais como reféns, o tenente Mendes levou os feridos para Sete Barras, voltando para se entregar a Lamarca, de madrugada. Lamarca liberou os demais policiais, pois era inconveniente manter prisioneiros, mantendo apenas o tenente Mendes como refém. Próximo a Sete Barras, os guerrilheiros foram recebidos a tiros. Dois deles, Edmauro Gopfert e José Araújo da Nóbrega, desgarraram-se do grupo e forma presos dias depois. Os cinco terroristas restantes embrenharam-se no mato, levando consigo o tenente Mendes. Acusado de tê-los traído, o tenente Mendes foi executado com violentos golpes de coronha de fuzil na cabeça, desfechados por Fujimore. Ali mesmo o tenente Mendes foi enterrado. O local foi apontado por Ariston (Rogério), participante do episódio, depois de preso, e feita a exumação do corpo, no dia 9 de setembro de 1970, desmentindo as inverdades de Lamarca sobre o assassinato: “Depois de algumas discussões, julgamos e justiçamos o Tenente Paulo Mendes Júnior, que ia como prisioneiro. Foi fuzilado e o seu corpo lançado ao Rio Ribeira, para que não servisse de sinal à direção que seguíamos.” (depoimento de Carlos Lamarca in “A Esquerda Armada no Brasil”, de Antonio Caso)."



Veja o que diz o Ternuma a respeito de Lungaretti, endereço http://www.ternuma.com.br/terrormaio.htm:



"10/05/70 – ALBERTO MENDES JÚNIOR



(1º Tenente PMESP – SP)



Nos dias 16/04/70 e 18/04/70 foram presos no Rio de Janeiro, Celso Lungaretti e Maria do Carmo Brito, ambos militantes da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), uma das organizações comunistas que seguia a linha cubana.



Ao serem interrogados os dois informaram que desde janeiro/70, a VPR, com a colaboração de outras organizações comunistas, instalara uma área de treinamento de guerrilhas, na região de Jacupiranga, próxima a Registro, no Vale da Ribeira, no Estado de São Paulo, sob o comando do ex-capitão do Exército, Carlos Lamarca.



No dia 19/04/70, tropas do Exército e da Polícia Militar do Estado de São Paulo foram deslocadas para a área, para verificar a autenticidade das declarações dos dois militantes presos e neutralizar a área, prendendo, se possível os seus 18 ocupantes.



No início de maio/70 uma parte da tropa da Polícia Militar foi retirada da área, permanecendo, apenas, um pelotão. Como voluntário para comandá-lo, apresentou-se um jovem de 23 anos, o Tenente Alberto Mendes Júnior. Com 5 anos de Polícia Militar, o Tenente Mendes era conhecido, entre os seus companheiros, por seu espírito afável e alegre e pelo altruísmo no cumprimento das missões. Idealista, acreditava que era seu dever permanecer na área, ao lado se seus subordinados.



No dia 08/05/70, 7 terroristas, chefiados por Carlos Lamarca, que estavam numa pick-up, ao pararem num posto de gasolina em Eldorado Paulista, foram abordados por policiais que, imediatamente, foram alvejados por tiros que partiram dos terroristas que ocupavam a pick-up e que após o tiroteio fugiram para Sete Barras.



Ciente do ocorrido, o Tenente Mendes organizou uma patrulha, que, em duas viaturas, dirigiu-se de Sete Barras para Eldorado Paulista. Cerca das 21:00 horas, houve o encontro com os terroristas que estavam armados com fuzis FAL enquanto que os PMs portavam o velho fuzil Mauser modelo 1908. Em nítida desvantagem bélica, vários PMs foram feridos e o Tenente Mendes verificou que diversos de seus comandados estavam necessitando urgentes socorros médicos.



Um dos terroristas, com um golpe astucioso, aproveitando-se daquele momento psicológico, gritou-lhes para que se entregassem. Julgando-se cercado, o oficial aceitou render-se, desde que seus homens pudessem receber o socorro necessário. Tendo os demais componentes da patrulha permanecido como reféns, o Tenente levou os feridos para Sete Barras.



De madrugada, a pé e sozinho, o Tenente Mendes buscou contato com os terroristas, preocupado que estava com o restante de seus homens. Encontrou Lamarca que decidiu seguir com seus companheiros e os prisioneiros para Sete Barras. Ao se aproximarem dessa localidade foram surpreendidos por um tiroteio, ocasião em que dois terroristas Edmauro Gopfert e José Araújo Nóbrega desgarraram-se do grupo e os cinco terroristas restantes embrenharam-se no mato, levando consigo o Tenente Mendes. Depois de caminharem um dia e meio na mata, os terroristas e o Tenente pararam para descansar. Nesta ocasião Carlos Lamarca, Yoshitame Fugimore e Diógenes Sobrosa de Souza afastaram-se e formaram um tribunal revolucionário que resolveu assassinar o Tenente Mendes pois o mesmo, pela necessidade de vigiá-lo, retardava a fuga. Os outros dois Ariston Oliveira Lucena e Gilberto Faria Lima ficaram vigiando o prisioneiro.



Poucos minutos depois, os três terroristas retornaram, e, acercando-se por traz do Oficial, Yoshitame Fugimore desfechou-lhe violentos golpes na cabeça, com a coronha de um fuzil. Caído e com a base do crânio partida, o Tenente Mendes gemia e se contorcia em dores. Diógenes Sobrosa de Souza desferiu-lhe outros golpes na cabeça, esfacelando-a. Ali mesmo, numa pequena vala e com seus coturnos ao lado da cabeça ensangüentada, o Tenente Mendes foi enterrado.



Em 08/09/70, Ariston Lucena foi preso pelo DOI/CODI/IIEx e apontou, no local, onde o Tenente estava enterrado. Seu corpo foi exumado, em segredo, pelos agentes do DOI pois os companheiros do Tenente queriam linchar Ariston.



Dos cinco assassinos do Tenente Mendes, sabe-se que:



· Carlos Lamarca, morreu na tarde de 17/09/71, no interior da Bahia, durante tiroteio com o DOI/CODI/6ª RM;



· Yoshitame Fugimore, morreu em 05/12/70, em São Paulo, durante tiroteio com o DOI/CODI/IIEx;



· Diógenes Sobrosa de Souza, preso em 12/12/70, no RS. Em novembro de 71 foi condenado à pena de morte (existia na época esta punição para os terroristas assassinos, que nunca foi usada). Em fins de 1979 , com a anistia foi libertado;



· Gilberto Faria Lima, fugiu para o exterior.



· Ariston Lucena, após a anistia foi libertado e teria se suicidado, recentemente, no RS.



Observação:



Embora Carlos Lamarca tenha desertado no posto de capitão, por lei especial, sua família recebe a pensão de coronel.



Todas as famílias dos terroristas assassinos, inclusive a de Carlos Lamarca receberam uma grande indenização em dinheiro.



O Tenente Mendes, promovido após sua morte, por bravura, ao posto de capitão, deixou para sua família a pensão relativa a esse posto. Sua família , que nunca ganhou nenhuma indenização dos governos federal e estadual, tem problemas psicológicos até hoje. Seus pais não se conformam em ter único filho sido assassinado de forma brutal, por bandidos sempre tão endeusados pela nossa mídia."





Vejamos o que o tem Pedro Paulo Rocha, militar e empresário, a dizer sobre Lungaretti:



ARTIGO BOMBA!



http://alingua.blogspot.com/2006_10_22_archive.html



Prezados Internautas



Não os conheço e nunca tentei lhes catequizar com mensagens, mesmo porque, em termos de doutrinas políticas ou religiosas, creio que a FÉ prevalece acima de qualquer argumentação, por mais lógica ou sensata que seja.



Contudo, uma vez que me dirigiram a mensagem do Sr. Celso Lungaretti que apresenta uma visão totalmente deturpada de fatos que conheço, julgo-me no direito de contestar, defendendo a verdade, como testemunha que fui e experiências que tive.



Não é meu objetivo defender o governo militar ou qualquer facção política. Sempre fui independente, por não me deixar doutrinar religiosa ou politicamente, uma vez que jamais conseguiram me fazer a cabeça. Se não acredito em marxismo ou em socialismo é porque sou pragmático e sei que não existe nenhuma sociedade humana em que tal regime utópico tivesse dado certo.



Em especial porque também fui vítima, pois me cassaram, não por razões políticas, mas por ter denunciado esquemas de corrupção que envolvia um grupo de militares "revolucionários".



Sei que, na década de 60, a agitação tomara conta do país e grupos orientados e subvencionados por Moscou pretendiam, realmente, implantar o comunismo no Brasil, da mesma forma que o intentam agora. Só que atualmente agem na surdina, seguindo os princípios preconizados por Gramsky, enquanto que naquela época, com os ânimos exaltados, supunham que poderiam fazê-lo na marra. E foi tal situação que provocou uma reação militar que deveria ter sido limitada, segundo intenção do gen. Castelo Branco, mas que infelizmente se prolongou face a ação de militares radicais. O radicalismo, de qualquer natureza, é sempre um desastre.



Sei também que foram os grupos extremistas de esquerda que deflagraram o terrorismo, com a explosão de uma bomba no aeroporto de Recife, onde então eu trabalhava, depois de ter me formado no ITA



Em 1966, após ter sido cassado, trabalhei 4 anos na COFAVI, uma estatal ineficiente e deficitária, onde os grupos de esquerda sabotavam o seu funcionamento ao ponto de terem danificado um laminador, o que provocou a entrada em férias da empresa, até a chegada de equipamento para substitui-lo.

Os envolvidos acabaram sendo identificados e foram demitidos, entre eles o Léo e o David.



Tempos depois li num jornal do Rio que um grupo de terroristas havia sido preso ao tentar praticar sabotagens. Entre os envolvidos estava o David, que fora meu contramestre na usina e fui visitá-lo. Confessou-me ele que fazia parte de um grupo terrorista, subvencionado pelo PC, que visava explodir centrais telefônicas, centrais de transmissão e fábricas. Alguma coisa semelhante ao que fazem as FARC na Colômbia. Qualquer um que raciocine entenderá que tais procedimentos são destrutivos e em nada contribuem para o progresso, o desenvolvimento e a paz no país.



Sem dúvida, existem injustiças e a miséria deve ser combatida. Mas o caminho único se estriba no trinômio: controle de natalidade das populações carentes, aprimoramento do ensino e combate à corrupção. Esmolas só corrompem e desfibram o indivíduo. É a própria CNBB que reconhece que " A bolsa família vicia e deve ser revista".



Certamente, na década de sessenta a maior parte de vocês nem tinha nascido. Eram comuns, então, os atentados, assaltos a bancos e seqüestro, que o governo era obrigado a conter, prendendo os envolvidos e tentando arrancar deles informações que levassem a identificação e localização dos demais.



Foi aquela época a que mais o país progrediu e havia grande oferta de emprego, do que me beneficiei, conseguindo conquistar uma boa situação financeira, nas empresas em que trabalhei, privadas e estatais.



A seguir, em face do acelerado desenvolvimento tecnológico que ocorria na engenharia industrial e nos sistemas de processo, para me atualizar, ingressei no mestrado da PUC, onde simultaneamente fui professor. Foi então que o pessoal da esquerda iniciou um movimento para a anistia dos terroristas cassados, sob a alegação de que deveria haver harmonia entre os brasileiros e o fim do governo militar. Eu me recordo muito bem das palavras que eram pregadas nas reuniões por professores que professavam a doutrina "socialista". Não foi um movimento orquestrado pelos militares para escapar dos seus crimes, como alegado. Uma tese que agora estão lançando, como propaganda, para fugir ao cumprimento da Lei de Anistia, que deveria ter apaziguado os ânimos, mas só serviu para enriquecer anistiados, em busca de privilégios e vultosas indenizações.



O fato é que como aposentado, dificilmente serei afetado por qualquer sistema de governo que seja implantado no Brasil. Mas eu pergunto a vocês onde é ONDE EXISTE UMA ÚNICA NAÇÃO EM QUE O MARXISMO FUNCIONOU?



O problema do Brasil não é de sistema político, mas sim de mentalidade. Não quero que o Brasil se transforme numa Colômbia, onde o terrorismo impera e a desordem impede que o país progrida.



Atenciosamente



Pedro Paulo.





Vejamos o que o site A Verdade Sufocada fala de Lungaretti:



08/07 - Celso Lungaretti e a organização de Lamarca

Os administradores do site www.averdadesufocada.com



Em junho, com a indenização da família de Lamarca, e a concessão da pensão de general de brigada à viúva de Carlos Lamarca, Celso Lungaretti escreveu um artigo – “Rescaldo do “caso Lamarca” , onde diz que a sociedade está perdida em meio a “argumentos jurídicos, políticos e éticos, além de muita propaganda enganosa” e que isso “ confunde os cidadãos que querem formar uma opinião com imparcialidade”.

Realmente, está difícil para o povo diferenciar as mentiras da realidade nos chamados “anos de chumbo”. Setores da mídia, comprometidos ideologicamente ou por troca de favores políticos, bombardeiam a opinião dos mais jovens com versões distorcidas.



Texto completo







Em trechos de seu artigo, Celso Lungaretti critica a Lei da Anistia de 1979. Diz “que iguala vítimas e carrascos”. Continua a reforçar a mentira de que a luta armada foi iniciada para resistir à ditadura militar. Sugere que "os agentes de segurança atingidos pelos resistentes” "façam jus à reparações do Estado".

Pede punição para:



- os generais–presidentes,



- os signatários do AI 5, citando nominalmente o Coronel Jarbas Passarinho ,



- os comandantes das Forças Armadas,



- os agentes que atuaram nos Órgãos de Segurança, citando,também nominalmente, o cel Carlos Alberto Brilhante Ustra.



Compara a comissão de Anistia ao Tribunal de Nuremberg. Compara as vítimas do nazismo com os subversivos e terroristas brasileiros.



Considera que "independentemente da reparação a que fazem jus os resistentes (ou seus herdeiros) por terem sido vítimas do arbítrio, aqueles que praticaram violência excessiva ou inútil deveriam ser processados criminalmente". ( Iam sobrar poucos! Só “justiçamentos” foram mais de trinta...)



E, continuando a sua análise da situação, considera lícito assaltar bancos, para sustentar militantes, e, seqüestrar diplomatas, para trocá-los por subversivos e terroristas presos.



Quer parecer imparcial!.... Critica determinadas condutas dos militantes da luta armada, como “ jogar um carro com explosivos ladeira abaixo na direção de um quartel cujo comandante lançara um desafio público aos guerrilheiros. Isso foi responder a uma bravata com outra, ou seja, uma puerilidade inaceitável em combatentes da causa do povo.” Segundo ele, esse tipo de atitude não merecia indenização e sim punição.



Celso Lungareti é incoerente. Se não concorda com atos praticados pela organização, como se filiou a ela? Pois ele era militante de uma das mais violentas organizações terroristas, a Vanguarda Popular Revolucionária – VPR, organização de Carlos Lamarca.



Foi a VPR que planejou e organizou o atentado ao Quartel do II Exército, onde morreu o soldado Kosel e outros ficaram feridos.Não foi pior porque a Kombi, carregada de explosivos, se chocou com um poste e não conseguiu ir adiante. Ele sabia desse atentado bárbaro e, mesmo assim, continuou militando na mesma.



Foi Celso Lungaretti , usando o nome falso de Lauro Pessoa, que ficou encarregado de comprar os dois sítios na região de Registro/SP, no Vale da Ribeira, para Lamarca instalar uma área de treinamento de guerrilha. Posteriormente, ao ser preso, em 16/04/70, nesse mesmo dia, indicou aos Órgãos de Segurança a exata localização desses sítios. Foi nesse episódio que o Tenente Alberto Mendes Júnior, da Polícia Militar do Estado São Paulo, foi assassinado, a coronhadas, depois de se entregar como refém para salvar seus soldados feridos em uma emboscada.



Eis a incoerência! Mesmo achando que determinados criminosos não deveriam ser indenizados, e citando o caso específico de um atentado terrorista praticado pela organização de Lamarca, a qual se filiou, ele vinha pleiteando sua indenização.



Celso Lungaretti , levou anos para conseguir o seu quinhão na Comissão de Anistia. Sua indenização demorou porque, sempre foi considerado um traidor. Custou para se redimir perante seus companheiros de subversão e perante à Comissão, porque, depois de ser preso, foi à televisão para alertar os jovens do perigo que representava aderir à luta armada. Na época, ele e outro preso fizeram um pronunciamento, exortando os jovens a abandonar a luta armada, pois estavam sendo usados e ,segundo declarações suas, não queriam que outros jovens fossem iludidos.



Não sabemos quando disse a verdade. Se na década de 70, quando falou na TV; se durante o período em que reclamava, na internet, da perseguição que a esquerda lhe fazia; se perante a Comissão de Anistia, para receber indenização; ou, se no artigo que escreveu recentemente "Rescaldo do Caso Lamarca".











( vejam abaixo um resumo do histórico da VPR e algumas de suas ações praticadas no ano 1968, em São Paulo - todas antes da promulgação do AI -5, em 13/12 de 1968)



A Organização de Carlos Lamarca



Vanguarda Popular Revolucionária – VPR





No final de 1967, uma dissidência da Política Operária - POLOP - articulou-se para a formação de uma nova organização subversivo-terrorista, de cunho militarista.



Paralelamente, um grupo de sargentos, do Movimento Nacionalista Revolucionário de Brizola, procurava se reorganizar, seguindo a linha cubana.



Ansiosos para colocar em prática os ensinamentos aprendidos em Cuba, onde muitos haviam feito curso de guerrilha, e para conseguir matéria prima para as ações, um grupo composto por Onofre Pinto, Pedro Lobo de Oliveira, Antônio Raimundo Lucena, José Araújo Nóbrega, José Ronaldo Tavares Lira e Silva e Otacílio Pereira da Silva, assaltou no dia 30/12/1967, o depósito Gato Preto, da Companhia Perus, em Cajamar, São Paulo, roubando 10 caixas de dinamite e 200 detonadores.



Os encontros iniciais entre esses dois grupos começaram em janeiro de 1968, quando passaram a agir em conjunto e planejar a fusão. Em março, foi realizado o 1º Congresso , nascendo a VPR.



Faziam parte da primeira direção da nova organização subversivo-terrorista:



Wilson Egídio Fava, Waldir Carlos Sarapu e João Carlos Kfouri Quartin de Morais (dissidentes da POLOP) e Onofre Pinto, Pedro Lobo de Oliveira e Diógenes José de Carvalho ( remanescentes do grupo de Brizola).



A nova organização ficou estruturada da seguinte maneira:



Comando Nacional, Comandos Regionais e estes divididos em : Setores Logísticos, Urbano e Rural. Ao setor logístico cabia conseguir, com ações armadas meios para a organização.. O setor urbano era encarregado do trabalho de massa e era dividido em setor operário, estudantil e de imprensa. Ao setor rural cabia fazer levantamentos de áreas para instalação de futuros focos de guerrilha no campo.



Em São Paulo a VPR participou das agitações do movimento estudantil, onde recrutou vários jovens para a luta armada e na greve dos metalúrgicos de Osasco com seus militantes José Ibrahim e José Campos Barreto. Mas foi na área militar que a VPR mas se destacou. Mantinha uma célula no 4º Regimento de Infantaria em Quitaúna, liderada pelo então capitão Carlos Lamarca e o sargento Darcy Rodrigues . Essa célula já estava infiltrada na Companhia de Polícia do Exército, em São Paulo.



As atividades da VPR no ano de 1968, em São Paulo, demonstram o grau de violência da organização terrorista. Foram roubos de carros e assaltos a bancos, armas e explosivos, atos terroristas a bomba, assassinatos e “justiçamentos”.



A seguir, algumas das ações realizadas pela VPR, em São Paulo, durante o ano de 1968:



07/03 - assalto ao banco Comércio e Indústria, na Lapa;



19/03 – atentado a bomba contra biblioteca do Consulado norte-americano, onde um estudante perdeu a perna e dois outros ficaram feridos;



05/04 - atentado a bomba na sede do Departamento de Polícia Federal



20/04 - atentadoabombano jornal” O estado de São Paulo, com 3 feridos;



31/05 – assalto ao Banco Bradesco, em Rudge Ramos;



22/06 – assalto ao Hospital Geral de São Paulo, no Cambuci



26/06 - atentado a bomba contra o Quartel General do II Exército, que além dos danos materiais, matou o soldado Mario Kosel Filho e feri diversas pessoas;



28/06 – Roubo, na pedreira Fortaleza, de 19 caixas de dinamite e vários detonadores:



01/08 – assalto ao Banco Mercantil de São Paulo, no Itaim;



20/09 - assalto ao Quartel da Força Pública do Estado de São Paulo, no Barro Branco, quando foi morto o soldado Antonio Carlos Jeferry. Participantes da ação: Pedro Lobo de Oliveira, Onofre Pinto e Diógenes José Carvalho de Oliveira;



12/10 – assassinato do capitão Charles Chandler, na frente de sua esposa e filhos, o mais velho com nove anos. Participantes da ação: Marco Antônio Brás de Carvalho, Pedro Lobo de oliveira e Diógenes José Carvalho de Oliveira;



15/10 – primeiro assalto ao banco do Estado de São Paulo, no bairro de Iguatemi;



27/10 – atentado a bomba contra a loja Sears, da Água Branca;



07/11 – roubo de um carro e assassinato de seu motorista, senhor Estanislau Ignácio Correa. Participantes da Ação: Yoshitame Fujimore, Osvaldo Antonio Santos e Pedro Lobo de Oliveira;



06/12 – segundo assalto ao Banco do Estado de são Paulo, no bairro de Iguatemi;



11/12 – assalto à Casa de Armas Diana, na Rua do Seminário, deixando ferido o senhor Bonifácio Ignori, disparado por José Raimundo da Costa;



Fonte: Projeto Orvil



Página do Celso Lungaretti no Orkut:





Obs.: Por eu ter postado "Memorial do Comunismo: Celso Lungaretti às ordens de Lamarca", em Usina de Letras, 10/07/2007, 11:42, o nosso site virou extrema-direita! O atual embusteiro e antigo terrorista da VPR não gostou que a verdade sobre sua vida tenha aparecido na Internet e por isso deseja censurá-la, com o apoio maciço de todos os petistas e aderentes. Censura nunca mais! (F.M.)







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