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Textos_Religiosos-->A Morte e o Mistério da Vida -- 02/11/2005 - 04:23 (Alkiria Xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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A morte e o mistério da vida
D.Odilo Pedro Scherer

A Comemoração de Finados leva milhares de pessoas aos cemitérios; há quem vai chorar a saudade de familiares e amigos que partiram há pouco; há também quem, simplesmente, vai para recordar e prestar homenagem aos falecidos, ou para rezar por eles. Há uma estranha atração por um lugar, que tem, ao mesmo tempo, algo de repugnante e familiar. No cemitério, dia mais, dia menos, todos estarão em casa. Mesmo quem lá não pisa durante a vida! Tinha razão quem mandou escrever sobre sua lápide sepulcral: “hodie mihi, cras tibi†(hoje sou eu, amanhã, você).

O pensamento da morte pode ser angustiante, mas também salutar. A sabedora bíblica aconselha: lembra-te do teu fim e não pecarás. Quem encara a própria morte com sadio realismo e com fé em Deus tem bons motivos para viver com discernimento e sabedoria todos os momentos preciosos da vida.

A morte contradiz o desejo natural de viver e faz o ser humano experimentar sua mais radical fragilidade e limitação. Ela constitui, certamente, o momento mais intenso do nosso peregrinar nesta vida. É a experiência desintegradora e da ruptura radical das relações com este mundo. Quando ninguém mais pode fazer nada pela pessoa que está morrendo, ela sente uma solidão existencial extrema e fica entregue à sua própria impotência. Esta pode ser a hora do desespero mais atroz e o fim de todas as ilusões, mas também, da aceitação incondicional da contingência humana, a cessação de toda soberba e auto-suficiência e o momento do abandono confiante nos braços da Misericórdia onipotente.

A morte é parte do mistério da existência. Em todas as culturas e religiões, em todos os tempos, os povos tentaram explicar a morte, propondo atitudes coerentes para enfrentá-la. O Cristianismo é rico de ensinamentos luminosos para compreender esse momento extremo. A vida, morte e ressurreição de Jesus são a explicação mais eloquente; Ele nos precedeu na morte e, pelo poder de Deus, foi ressuscitado para uma vida transfigurada. Nele, Deus revelou seu desígnio em relação à existência humana. A vida neste mundo é um dom precioso, mas nela não esgota a riqueza da existência: somos chamados à vida plena em Deus, na “casa do Paiâ€. Se com Cristo morrermos, com Cristo viveremos; e quem aceita os caminhos do seu Evangelho tem parte na vida eterna (cf Jo 6 51).

Nas flores depositadas sobre os túmulos expressamos nosso carinho pelos que fizeram parte de nossa vida e já não estão mais entre nós; mas também anunciamos nossa esperança na vida: esperança bonita, que nem o drama da morte consegue apagar. A visita ao cemitério, por isso, também é uma ocasião para proclamar, com o apóstolo: “onde está, ó morte, a tua vitória?†(1 Cor 15, 55). Nas orações que fazemos, sobretudo na celebração da eucaristia, anunciamos a morte de Jesus na cruz, proclamamos sua ressurreição e manifestamos nossa firme esperança que Ele nos leve a participar da vida eterna.

A fé cristã nada despreza da beleza da vida neste mundo, nem desconhece a dramaticidade da morte. Ela lança uma luz nova e fortíssima sobre a existência humana, desvelando seu sentido radical. Somos chamados a abrir-nos a Deus, fonte do ser e de todo o bem, para receber dele a plenitude da vida.

Bispo Auxiliar de S.Paulo Secretário-Geral da CNBB

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EVANGELHO

As dez virgens
Mt 25,1-13


"O Reino dos Céus pode ser comparado com dez jovens que, por ocasião de um casamento|, pegaram suas làmpadas |de óleo| e saíram para formar o séquito do noivo. Cinco delas eram descuidadas, e as outras cinco eram atentas. As descuidadas pegaram suas làmpadas, mas não levaram óleo consigo. As atentas, porém, levaram jarros com óleo junto com as làmpadas. O noivo estava demorando, e todas elas acabaram cochilando e dormindo. No meio da noite, ouviu-se um grito: "O noivo está chegando. Ide acolhê-lo!" Então as dez jovens se levantaram e prepararam as làmpadas. As descuidadas disseram à s atentas: "Dai-nos um pouco de óleo, porque nossas làmpadas estão se apagando". As atentas responderam: "De modo nenhum, pois o óleo pode ser insuficiente para nós e para vós. É melhor irdes comprar dos vendedores". 1Enquanto elas foram comprar óleo, o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para a festa de casamento. E a porta se fechou. Por fim, chegaram também as outras jovens e disseram: "Senhor! Senhor! Abre-nos a porta!" Ele, porém, respondeu: "Em verdade vos digo: não vos conheço!" Portanto, vigiai, pois não sabeis o dia, nem a hora.


Comentário do Evangelho


A espera prudente

Para o discípulo, não importa a hora da chegada do Senhor. Importa, sim, estar pronto para recebê-lo, quando ele chegar. O fato de Jesus tardar gera diferentes tipos de comportamentos por parte dos discípulos. Dois deles são ilustrados pela parábola das dez virgens.

As cinco virgens prudentes representam os discípulos que não esperam o Senhor, de braços cruzados. Essa espera não os aliena de suas responsabilidades concretas: lutar por um mundo que corresponda aos anseios do Senhor. São cristãos engajados na luta pela justiça, na defesa dos direitos dos fracos e oprimidos, na busca de um testemunho autêntico de fé, num mundo marcado pela injustiça e pela impiedade. E este empenho efetivo, a longo prazo, mantém suas làmpadas acesas.


As cinco virgens imprudentes retratam os discípulos que esperam o Senhor numa contemplação inativa. Preocupam-se em fazer o que agrada a Deus, porém excluindo o próximo do àmbito de seus interesses. A oração não os motiva a fazer nada de concreto em benefício dos outros. Seu amor a Deus não se expressa em forma de amor ao próximo. Esta atitude, a longo prazo, se mostrará insuficiente para manter suas làmpadas acesas.

É preciso cuidar para que esta constatação não seja feita tarde demais.

Oração
Senhor Jesus, dá-me prudência suficiente para estar sempre numa atitude de alerta, a fim de estar pronto para o encontro contigo.


"VIGIAI, NÃO SABEIS NEM O DIA NEM A HORA"
Mt 25,1.13

ORAR...VIGIAR...
mariajosezaninitauil

Vigiar...
Prevenir...
Ter cuidado...
Precaução...
Não ser pego
desprevenido

No Pai Nosso
que Jesus ensinou
se conjugam
e hierarquizam
harmoniosamente
os interesses
do Reino de Deus
e nossas necessidades espirituais

Orar...Vigiar...
ser assíduo na oração
ser humilde na oração
ser sincero na oração

Orar...Vigiar...
elevar a Deus o pensamento
dialogar sempre com ELE

Orar...Vigiar...
na busca da verdadeira
espiritualização do ser
na comunhão com Deus
e não com o interesse
na resolução
de problema material...
Isso vem por acréscimo

Oração é lenitivo
é sintonia...
Orar e vigiar...
não para se livrar da tormenta
da desilusão

A oração é bálsamo
reconforta...
faz penetrar
em profundo estado de paz

Vigiar para estar livre
da tentação
que está no fundo sombrio
da individualidade

Vigiar para perceber
a chegada do inimigo
saber afastá-lo...

Vigiar...Orar...
ser amigo
ser irmão
porque vale mais
chorar sobre a dor que eleva
do que sorrir sobre o prazer
que conduz à queda...


OREMOSÂ Â UNSÂ Â PELOSÂ Â Â OUTROS
Tomai sobre vós o meu jugo,(...) e encontrareis descanso para as vossas almas.
Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.
Mateus 11:28,



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