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Artigos-->O FUTEBOL (o jogo) DA SUCESSÂO -- 19/11/2001 - 16:19 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O FUTEBOL (ou o jogo) DA SUCESSÃO







O país, onde já se praticou o melhor futebol do mundo, inicia seus preparativos para participação na Copa da Sucessão Presidencial – Versão 2002.



Duas equipes básicas, representando a média do pensamento nacional, começam a ser formadas. Alheios às crises, e com os salários congelados, os jogadores demonstram otimismo e prometem virar o jogo. Alguns deles, nesta fase de classificação, já participam de amistosos. O juíz da partida é o Ministro Nelson Jobim, do TSE.



Na ponta esquerda, poucos destaques. Até o momento, o nome mais cotado é o do veterano Lula, capitão do time, e artilheiro de várias copas. Entretanto, em que pese sua boa atuação, nunca passou das finais. Seu reserva é o Eduardo Suplicy, que luta para ganhar a posição.



A saída de Brizola da seleção, provavelmente por questão de idade, é um marco, uma verdadeira ruptura na esquerda. De todos esses jogadores, incluindo técnicos e dirigentes, Brizola é, provavelmente, o único que compreende e encerra toda dimensão e a garra oposicionista do time. Brizola, aliás, neste particular, assemelha-se ao craque Ronaldinho, da outra seleção. Fazem muita falta mas, infelizmente, ambos estão sem condição de jogo.



Para o ataque, foi convocado o jogador Itamar, seguido de perto por Pedro Simon, e o mascote Garotinho, que prometem incendiar a área do adversário. No gol, o jogador Ciro Gomes, que já pertenceu ao Fortaleza F.C., time de Tasso Jereisssati. Na ponta direita, o jogador José Serra, que goza de bom conceito junto ao técnico FHC. Principalmente, depois da vitória no amistoso contra o time da Organização Mundial do Comércio – OMC, onde Serra enfrentou, com brilho, os grandalhões das indústrias farmacêuticas e do tabaco. Seu reserva é o Tasso J. , do Fortaleza F.C.



A inovação da direita, este ano, foi a convocação de Roseana, (atualmente defendendo as cores do time de futebol feminino do Maranhão), mais para fazer propaganda da seleção. Mas ela se saiu tão bem - nos treinos - que está difícil substituí-la. Fala-se, ainda, na convocação de Aécio Neves e Michel Temmer, e outros jogadores de menor expressão. Mas o técnico FHC acha cedo para escalar o time completo. Não se sabe se tudo isso não passa de sua estratégia para enganar os adversários, ou se, na verdade, não há mais jogadores capacitados ou interessados em participar desta seleção.



Dos amistosos e jogos já realizados, os convocados apresentaram um jogo bastante nervoso e embolado. Não se pode destacar, a esta altura, qual o melhor em campo. Ou qual o menos ruim. Jogadores de um mesmo lado trocam acusações entre si e os ataques e contra-ataques são caracterizados por empurrões, xingamentos e pontapés, dignos, quando menos, de cartão amarelo.



Alguns jogadores, já convocados, não mostraram, até o momento, o seu verdadeiro futebol e surgem ameaças de substituições. O jogador Paulo Renato, por exemplo, que já tem dois cartões amarelos, segue sonhando com a convocação e sua classificação.



Entretanto, tendo participado de vários amistosos com times das Universidades Públicas e da Previdência Social, não consegue, em campo, uma boa atuação. Tem dificuldade de relacionamento com os jogadores e, às vezes, exerce uma liderança forçada, imposta, autoritária, que tem preocupado FHC, o técnico desta seleção, segundo o qual não há mais lugar para jogador inegociável.



Em meio a tudo isto, um grande número de torcedores, entre indecisos e esperançosos, anseiam pelo início, propriamente dito, da Copa 2002, acreditando que, quem sabe, possa aparecer, até lá, algum jogador de melhor destaque, ou um craque, do nível do popular Enéas, que durante os jogos de que participou, em copas passadas, e em apenas quinze segundos, conseguia levar seu ataque a todos os seus adversários.



Na verdade, seja qual for o ganhador desta Copa Eleitoral de 2002, que sejamos nós, os torcedores, os verdadeiros beneficiários dos frutos a serem produzidos e colhidos por uma seleção de representantes políticos, imensamente e sinceramente comprometidos em resgatar a imensa dívida social que se tem acumulado para com a sofrida população brasileira, que não vê a hora de tornar este país uma grande Nação. Contando, para tanto, evidentemente, com a graça e a proteção Divinas. Rumo, quem sabe, ao Penta, Cinco Anos em cinco, parafraseando o grande governo de JK.









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