Eternas Noites
Em minha alma, eternas noites
Emoções que peregrinam para alçapões
Nódoas de um pranto silencioso
Caminhos estreitos, sussurros de minha sombra
Inquiro estrelas, astros, deuses celestiais
(Onde refugiaram-se minhas respostas?)
Na penumbra dos meus olhos, escondo-me
Esgueiro-me em palavras salgadas e mudas
Andarilha dos meus sonhos desérticos
Acasalo-me com o remanso da escuridão
Repousando meu coração sob a lua
E o tempo, abraça-me, despindo-me
Que saberá o tempo sobre nós?
© Fernanda Guimarães
Em 17.03.00
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